A proximidade do verão e o avanço das obras de alargamento da praia de Canasvieiras preocupam veranistas, moradores e comerciantes. A prefeitura garante: a faixa de areia mais larga estará pronta em meados de dezembro, antes do auge da temporada.

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O prefeito Gean Loureiro garantiu, em entrevista à Mário Motta na manhã desta segunda-feira (18), que a utilização de uma nova draga permite multiplicar por cinco o ritmo da obra. Por enquanto, apenas o canto esquerdo de Canasvieiras está com a faixa de areia maior. O projeto contempla cerca de 2,5 quilômetros de extensão, até o trapiche.

Gean também fixou em julho o prazo para entrega da duplicação da Deputado Antônio Edu Vieira, sobre outras obras e andamento e a transferência de mais eventos da Beira-Mar Norte para a Beira-Mar Continental. Ouça a entrevista:

A nova draga tem capacidade de sucção de 2,8 mil metros cúbicos de areia, contra 600 do primeiro equipamento. A areia é retirada do fundo do mar e colocada na praia.

— Considerando que são cinco viagens por dia, estamos falando, com as duas dragas, de 15 mil metros cúbicos por dia. O contrato prevê a colocação de 300 mil metros cúbicos em uma extensão de 2,5 quilômetros. A nossa intenção é ter a obra totalmente concluída em dezembro, com 50 metros a mais de faixa de areia, e a medida que as grandes marés venham, se estabilize em 35 metros — afirmou Gean.

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O prefeito disse que a experiência de Canasvieiras cria a expectativa de alargar outras praias, mas tudo depende de estudo de impacto ambiental.

— Florianópolis era a cidade em que nada pode e agora está vencendo esses obstáculos. Se foi possível em Canasvieiras, existe a expectativa de outras praias. Na Beira-Mar Norte, já iniciamos estudo ambiental para isso. Com a despoluição e a marina, ali será uma referência para toda a cidade. Temos praias que há muito tempo aguardam isso, como Armação, a parte sul dos Ingleses, Jurerê, e muitas outras que podem ser avaliadas. Depende do estudo ambiental, da jazida mais próxima, granometria da areia, para não se fazer simplesmente uma dragagem, colocar areia e se perder com o tempo. O estudo de Canasveiras foi feito por oceanógrafos com muita experiência, que trabalharam na Flórida, onde os furacões são recorrentes.

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