Alimentos e ajuda médica começaram finalmente a chegar neste sábado aos sobreviventes do tufão Haiyan nas Filipinas. A ONU informou que mais de 170 mil pessoas receberam alimentos. A Cruz Vermelha e a organização Médicos Sem Fronteiras anunciaram que instalarão unidades móveis cirúrgicas na cidade de Tacloban, uma das mais destruídas, neste final de semana.
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Os desafios logísticos para acessar as comunidades devastadas nas ilhas remotas ainda são gigantescos, conforme organizações envolvidas na operação, o que estaria tornando o atendimento precário. A magnitude da destruição provocada pela passagem do supertufão em 8 de novembro ficou muito acima do esforço inicial dos socorristas, deixando milhões de pessoas nas ilhas de Leyte e Samar, as mais devastadas, sem casa, sem alimentos e água, assim como sem energia elétrica.
A demora em receber alimentos levou multidões a viajar para buscar ajuda em comunidades próximas ou à capital Manila na semana passada. A ONU levantou US$ 72 milhões dos US$ 301 milhões que solicitou para ajudar as Filipinas em um período que vai até maio de 2014, informou o Escritório de Coordenação de Ajudas Humanitárias das Nações Unidas.
Quase 13 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão, incluindo 1,9 milhão de desabrigados e 2,5 milhões que precisam de ajuda alimentar urgente, segundo a ONU. O balanço mais recente divulgado pelo governo registra 3.633 mortos, 1.179 desaparecidos e 12.500 feridos. A ONU anunciou 4.460 mortos.
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