A Ajorpeme, entidade representativa de pelo menos 2 mil empresas em Joinville, faz reivindicações importantes aos candidatos a prefeito pela cidade. Dos 32 pontos da lista, há de tudo. Questões tributárias, de licenciamento ambiental, de mobilidade, de legislação, de serviço público e por aí vai.

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Um dos aspectos chama a atenção: é o que pede fiscalização da Prefeitura sobre os serviços de transporte de ônibus, “exigindo fiel cumprimento de contrato de concessão (dada à Gidion e Transtusa), com disponibilização da quantidade de linhas necessárias para a boa prestação do serviço”.

Se a associação está preocupada com isto é porque os funcionários das micro, pequenas e médias empresas associadas vem se queixando – e muito – da dificuldade de pegar ônibus em horários adequados para chegar aos locais de trabalho.

Na avaliação do presidente da Ajorpeme, Carlos de Souza, as reclamações dos colaboradores já acontecem há três anos.

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– As duas empresas (que operam) limitaram os horários. A Prefeitura tem a obrigação de fiscalizar – diz.

Apesar de conhecer o problema há tanto tempo, a entidade não procurou o Poder Público até agora. Optou em apresentar documento a todos os disputantes da eleição de 2 de outubro.

Na questão tributária, a Ajorpeme reivindica redução de alíquotas de ISS para diversas categorias profissionais. Também quer que a Prefeitura deixe de cobrar ITBI nos casos de abertura de empresas administradoras de bens. Alega que o dono, muitas vezes, é o mesmo. Só passando da condição jurídica utilização de CPF para o CNPJ.

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Fórum

O auditório da UniSociesc do Campus Marquês de Olinda, em Joinville, sedia nesta quinta-feira, das 7h30 às 17h45, o 13º Fórum Nacional de Lean, uma filosofia de gestão inspirada em práticas e resultados do sistema Toyota, que promove a mudança das realidades gerenciais, potencializando resultados com o melhor aproveitamento dos recursos humanos. BMW, AES Sul, Whirlpool e Grupo Kyly vão apresentar cases.

Zeina no Cejas

A economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, fará palestra sobre cenários econômicos no dia 3 de outubro, no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (Cejas). Ainda participam do painel o presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt; vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Mário Cezar de Aguiar, e o presidente da Acijs, Giuliano Donini.

PIB cai mais de 5%

O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina caiu 5,2% entre julho de 2015 e julho de 2016. No período, os serviços encolheram 6,2%, a indústria 3,5% e a agropecuária 3,1%. Os dados constam da última edição do Boletim Indicadores Econômico-fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda. A publicação confirma que a crise veio com força e não poupou nenhum setor da atividade dos negócios.

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O recuo apurado pelos técnicos implica em consequente arrecadação de tributos por parte do governo estadual, algo insistentemente comentado nos últimos 20 meses pelo secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni. No Brasil, na mesma base de comparação, a queda é ainda maior: de 5,6%, segundo dados do Banco Central. O recuo de produção da indústria catarinense, na passagem de junho para julho, colocam Santa Catarina com a segunda maior queda entre 14 estados pesquisados.

O comércio catarinense vem também perdendo posições nos últimos meses, com uma retração maior que a da média nacional, de 10,1%. Em outra base de análise, mais uma constatação negativa: na revisão do PIB de 2015, a retração da economia do Estado ampliou a queda (-4,5%, ante os 4,1% estimados anteriormente) e chegou a superar a do Brasil (-3,8%).

Fremax tem de pagar

A Celesc envia email e responde à Fremax, que quer aumento de carga de energia elétrica para construir fábrica, como publicado na edição desta quarta-feira.

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– A carga solicitada (7.500 kW) exige que o atendimento seja realizado em tensão de 138.000 V e, conforme prevê a legislação do setor elétrico (resolução 414/2010, em seu artigo 12, item 4), os investimentos necessários nessa tensão, para a ampliação do sistema, devem ser custeados pelo consumidor, com quem a Celesc já vem definindo as características do projeto de uma nova subestação e da rede para conexão com o sistema existente.

Resíduos

A BMW vai ampliar a área de central de resíduos na unidade de Araquari.

Subiu

O consumo de gás natural aumentou 4,5% em agosto deste ano na comparação com mesmo mês de 2015. Um sinal positivo é o acréscimo do consumo da indústria, que evoluiu 5,2%. Os números são da SCGás. Significa dizer que a produção está sendo retomada. Ao menos, em segmentos intensivos em energia a gás.