O filme “Ainda estou aqui” foi escolhido pelo Brasil para concorrer a uma vaga no Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. A informação foi divulgada pela Academia Brasileira de Cinema nesta segunda-feira (23).
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Também foi divulgado que a produção deve estrear no dia 7 de novembro no país. A lista de pré-selecionados para o Oscar será publicada pela Academia de Hollywood, organizadora da disputa, no dia 17 de dezembro.
— Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. ‘Ainda Estou Aqui’ é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso — afirmou Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.
Outros cinco filmes foram aprovados pela Academia Brasileira de Cinema e concorriam a uma vaga para representar o Brasil no Oscar. São eles:
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- “Cidade Campo”, de Juliana Rojas
- “Levante”, de Lillah Halla
- “Motel Destino”, de Karim Aïnouz
- “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
- “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião
“Ainda estou aqui” foi premiado em Veneza
No Festival de Veneza, no início de setembro, o filme conquistou o prêmio de melhor roteiro. O longa se destaca pela atuação de Fernanda Montenegro e direção de Walter Salles.
Juntos, eles conseguiram a última indicação do país ao Oscar na categoria, com “Central do Brasil” (1998), quando ela ainda se chamava “Melhor Filme Estrangeiro”.
Depois da exibição no Festival de Toronto, “Ainda estou aqui” recebeu críticas positivas e foi apontado como um dos favoritos a indicação na categoria.
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A atuação de Fernanda Torres como protagonista foi elogiada. Ela interpreta Eunice Paiva, mãe do autor do livro que inspira o filme, Marcelo Rubens Paiva. Já Fernanda Montenegro, mãe da atriz, faz participação como a personagem mais velha.
O filme conta a história Eunice, estudante de Direito que foi uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil após o assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971.
O filme deve ser exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, entre os dias 17 e 30 de outubro, antes da estreia oficial.
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