A escassez em São Paulo ameaça o acesso a alimentos como hortaliças e verduras – produzidas em menor quantidade e pior qualidade. Os preços cresceram 70% apenas nos últimos 30 dias, e há temor de que a disparada se espalhe pelo país.

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Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de SP (Ceagesp), maior centro de comercialização de vegetais e pescados da América Latina, onde são negociadas 11 mil toneladas de alimentos por dia, o produtor rural e comerciante Alberto Nagata revende hortaliças a um valor cada vez mais alto:

– Não conseguimos nem colocar a muda no chão. Aí falta produto, ou o custo de produção e o preço sobem.

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Outro efeito é a baixa qualidade. Produtores de milho revelam que os grãos vêm mais duros. Economista da Ceagesp, Flávio Godas afirma que o preço médio da

alface e do brócolis subiu 70% em só um mês. Já o valor do chuchu, da rúcula e do agrião teve alta de 60%.

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A oferta de produtos em geral já caiu 10%. Por isso, é possível que os paulistas passem a comprar alimentos em outros Estados, como o RS.