Ou o calor está intenso demais ou é a chuva que despenca sem parar. Diante dos exageros naturais do verão, elaboramos uma série de dicas de como cuidar das plantas para que elas sobrevivam às intempéries.
Continua depois da publicidade
Para a paisagista Erly Hooper, o segredo para um jardim saudável no verão é regar corretamente.
– Quando está muito quente, a espécie para de puxar água. Então, quando se rega ao meio-dia, a água simplesmente evapora. O ideal é regar duas vezes ao dia, de manhã cedo e à noite. Sendo que à noite é melhor, já que a planta pode aproveitar a água durante a madrugada – diz Erly.
Outro problema típico dessa época são as torrenciais chuvas de verão. Se a falta de água é capaz de matar uma planta, seu excesso também.
– Muita água faz tão mal quanto à sua ausência, já que provoca o apodrecimento das raízes – diz a profissional, ao ressaltar que não há como poupar as expostas em terrenos naturais.
Continua depois da publicidade
Segundo a paisagista, nesse caso, o que vale é planejar drenos e cuidar para que não sejam entupidos. A opinião é compartilhada por Eduardo Santos, técnico da Doutor Resolve, ao lembrar que muita água facilita a entrada de fungos e bactérias, que, junto com outras pragas e ervas daninhas, prejudicam o jardim.
– Para se prevenir, deve-se deixar o ambiente ventilado e remover folhas e flores murchas, estimulando a formação de novos botões. Ao remover as pragas, cuidado para não prejudicar raízes das plantas vizinhas. O ideal é utilizar ferramentas específicas, como o firmino (espécie de extrator de ervas daninhas também conhecido como despraguejador) – recomenda Santos.
Além de mudanças bruscas no clima, verão significa férias. Para quem viaja, a paisagista lista sugestões.
– Pode-se deixar o vaso num prato cheio de água, ou colocar no vaso uma garrafa pet com gotejamento. Outra opção é a água em gel, que deve ser enterrado no vaso – enumera.
Continua depois da publicidade
No entanto, viagens mais longas e frequentes exigem cuidados extras.
– Nesse caso, é melhor ter alguém responsável ou ter espécies que não exijam rega constante, como yucas, espadas e zamioculca – sugere Erly.