Algumas cidades do Vale do Itajaí começaram a segunda-feira (20) em ritmo de recuperação após as cheias registradas no fim de semana. Há casos em que a situação ainda é de enchente, mas como as águas estão baixando e não há previsão de chuva, as prefeituras já organizam um recomeço. Rio do Sul foi a mais castigada pelo evento. Além dela, Blumenau, Presidente Getúlio, Taió, Pouso Redondo, Lontras e Agronômica tiveram desabrigados ou desalojados por conta dos alagamentos. 

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Blumenau saiu da situação de enchente às 21h de domingo (19), depois do Itajaí-Açu chegar a 8,67 metros, o que alaga as vias mais baixas dos bairros Itoupava Norte, Fortaleza e Itoupavazinha. Foram mais de 80 milímetros de chuva no fim de semana que, somados aos 220 milímetros do Alto Vale, elevaram o nível do rio. A cheia se confirmou na madrugada de domingo e, com a trégua na precipitação, durou menos de 24 horas. 

A Defesa Civil foi acionada 14 vezes, sendo que em nove delas por ocorrências de deslizamento de terra. Houve chamado também por quedas de árvores, análise de risco e alagamento, mas nenhum caso grave ou com feridos.

Conforme levantamento da Defesa Civil do Estado, 16 pessoas ficaram desabrigadas em Blumenau e famílias recorreram ao abrigo no bairro Itoupava Norte, que segue aberto na manhã desta segunda.

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Alto Vale

Rio do Sul, a maior cidade do Alto Vale, foi a mais castigada pelas chuvas no fim de semana, com 483 desabrigados, o que significa 74% do total de pessoas que perderam os bens neste episódio em todo o Estado. 

Algumas ruas começam a alagar quando o Itajaí-Açu atinge os 7 metros. O pico no fim de semana foi de 8,97 metros, mas a altura do rio está em queda desde domingo. Na medição das 7h desta segunda-feira, o nível estava em 8,03 metros. Durante o fim de semana, a água fez os moradores saírem de casa, interditou ruas e causou outros transtornos. A prefeitura foi a única do Vale do Itajaí a decretar situação de emergência. 

Outra cidade que ainda está em situação de alerta, mas com indicativo de diminuição das águas é Taió, que segundo o governo do Estado teve 32 desabrigados e 35 desalojados. 

A pequena Presidente Getúlio também recebeu a população afetada em abrigo. Ao menos 50 pessoas ficaram desabrigadas, de acordo com a prefeitura. Em Lontras, 41 moradores recorreram aos espaços disponibilizados pelo poder público. Em Agronômica, 27. 

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