Com a sua economia baseada no agronegócio do tipo familiar, é da união de esforços que nasce a força que impulsiona Santa Catarina. E isso vai além do modelo de gestão de propriedades e negócios, unir esforços com outros setores, como ciência e tecnologia, é o que garante ao agronegócio catarinense uma posição de vanguarda quando o assunto é inovação.
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Da combinação de tecnologia avançada, práticas sustentáveis alinhadas aos princípios globais de ESG, agregação de valor nas cadeias produtivas, convergência tecnológica de conhecimentos na agricultura e uma série de outras diretrizes, nasce o Agro 5.0.
Agro 5.0
O Agro 5.0 consiste na convergência de conhecimentos de diversas áreas e na utilização de tecnologias de ponta, como internet 5G, inteligência artificial, fusão de dados e sensoriamento distribuído incorporados a realidade do agronegócio. Dessa maneira, o setor informatiza e automatiza cada vez mais os seus processos, tornando-os mais rápidos, fluidos e precisos.
No campo, é cada vez mais comum aos produtores o acesso à drones, controle e acompanhamento em tempo real das condições da sua lavoura e, consequentemente, a tomada de decisão e intervenção de forma mais assertiva.
Sustentabilidade e agronegócio
Produzir de forma eficiente e alinhada às práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) tem sido o Norte quando se fala em inovação no agronegócio. Além da tecnologia, o setor investe fortemente na diversificação de culturas e técnicas de cultivo, como faz, por exemplo, a Cooperativa Juriti (CooperJuriti).
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— A Cooperativa Juriti está em constante inovação e novos investimentos. Neste ano estamos terminando os investimentos nos controles por automação em todos os setores da indústria do arroz e do frigorífico de peixes. Com isso, damos mais segurança e versatilidade nas atividades, além de melhorar as condições de trabalho para os colaboradores — destaca o presidente da CooperJuriti, Orlando Giovanella.
Há anos a Cooperativa busca melhorar a qualidade de renda dos associados por meio do incentivo para diversificar a produção. Inovar está em seu DNA e, além arroz, os cooperados contam com a opção de produzir milho e peixe de água doce, com destaque para a tilápia.
A partir dessa iniciativa, a Cooperativa Juriti implantou o frigorífico de peixes e passou a fornecer o custeio da ração e da assistência técnica para os produtores. Além de todo o suporte técnico, os associados têm a garantia da absorção da produção.
O associado tem a certeza de que pode fazer grandes investimentos na propriedade, porque conta com o apoio e incentivo da Cooperativa Juriti para alcançar seus sonhos e objetivos.
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Com cases como este, a agricultura catarinense ganha cada vez mais destaque e se torna, a cada dia, mais sustentável na produção de alimentos.
Força do agronegócio catarinense
O agronegócio de Santa Catarina é um dos setores que mais emprega, visto como referência nacional. Manter a viabilidade da pequena e média propriedade é de fundamental importância para a produção de alimentos e para o crescimento econômico do estado. Visão que mantém Santa Catarina — com apenas 1.1% do território nacional — como quinto maior produtor de alimentos do Brasil.
Em 2022, as cooperativas catarinenses do ramo agropecuário foram as que mais geraram empregos diretos e receita operacional bruta. O segmento respondeu por 65% dos postos de trabalho e por 68% das receitas globais do sistema, conforme o levantamento da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) realizado junto às suas 250 associadas.
As 49 cooperativas agropecuárias do estado reúnem 81.629 associados e geram 57.376 empregos diretos. Em 2022, a receita bruta dessas cooperativas foi de R$56,5 bilhões, um crescimento de 15,7% em relação ao ano anterior. Este é o segmento mais intensivista em mão de obra e responde por 65% dos empregados de cooperativas e 68% das receitas totais do sistema.
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