O marido de uma moradora de Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí, que o denunciou com sinal vermelho de “X” na mão em uma farmácia, apresentou-se à polícia nesta quinta-feira (8). O caso aconteceu há uma semana (2). O homem fugiu quando percebeu a movimentação suspeita dentro do estabelecimento. As informações são do portal G1.
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De acordo com o Rafael Almeida Costa, responsável pela investigação, o suspeito de 55 anos negou as acusações de que ameaçou a esposa de morte. Depois de ser ouvido, ele foi liberado.
— Basicamente negou todas as acusações realizadas pela vítima, dizendo apenas que houve uma discussão com ela motivada por questões de infidelidade dela com um amigo em comum do casal —, disse Costa ao G1.
A companheira dele foi até a farmácia e usou o serviço de denúncia “Sinal Vermelho”, que foi idealizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e está disponível em muitas cidades do país.
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Segundo Costa, as ameaças do então companheiro ocorriam há anos, mas só desta vez ela conseguiu denunciar. Eles estão juntos há 26 anos. No dia da denúncia dela, a Justiça concedeu medida protetiva à vítima.
Afastamento do lar
Na quarta, Costa esteve na casa da mulher. Segundo ele, ela afirmou que o suspeito não a procurou mais desde a medida protetiva.
— Como ele vem cumprindo com a determinação legal e quando intimado se apresentou, tendo local fixo de trabalho e residência, não há subsídios para requerer sua prisão preventiva — explicou Costa.
Segundo ele, os dois moravam na mesma residência, porém em quartos diferentes e há muito tempo não mantinham qualquer relação de afeto.
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A investigação continua. Como uma espingarda foi apreendida na casa do suspeito no dia da denúncia, ele responde por posse irregular de arma de fogo. Em relação às ameaças, a continuação do inquérito depende também da mulher.
— A vítima manifestou a intenção de renunciar ao direito de representação. Porém, ainda deseja medida protetiva, pois teme por sua integridade física. Encerrado o inquérito policial, será marcada pelo Poder Judiciário uma audiência com a vítima, em que ela decidirá se deseja processar o ex-companheiro, ou ratifica o desejo de renunciar de seu direito —, explicou Costa.
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Caso ela renuncie, a investigação segue apenas em relação à posse irregular da arma. O prazo para o fim do inquérito é de 30 dias, mas Costa acredita que ele ficará pronto até a próxima semana. A polícia continua a investigação e busca se há mais testemunhas.
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