Após ter a mandíbula direita fraturada na saída de uma festa, há quase dois meses, em Florianópolis, o empresário e promotor de eventos Elimar de Oliveira, 23 anos, ainda não sabe o que acontecerá com o suposto agressor. Ele teme impunidade e por isso cobra a investigação do fato pela Polícia Civil.

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Elimar teve de colocar quatro parafusos para reparar as marcas da agressão que afirma ter sofrido na saída de uma boate, na área central da Capital, pelo estudante de direito Hugo Fagundes Peres.

O fato ocorreu na madrugada do dia 20 de abril, por volta de 4h40min, perto de um posto de combustíveis. Elimar afirma que naquela noite havia reservado um camarote com amigos e que ao chegar no local viu Peres.

– Falei a ele várias vezes que para ficar teria de rachar o valor que pagamos. Mas não houve entendimento, ele jogou um copo de vodca no meu rosto e os seguranças o tiraram dali. Duas horas depois, quando saí da boate, ele estava me esperando. Aí só lembro que levei socos e joelhadas e fiquei encharcado de sangue – descreveu Elimar, dizendo que o autor das lesões seria lutador de muay-tai.

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O promotor de eventos relatou que foi socorrido no posto de combustíveis, onde seguranças contiveram o suposto agressor. Por causa dos golpes, Elimar fraturou a mandíbula direita e precisou passar por cirurgia para a implantação de parafusos.

De acordo com o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, contratado por Elimar, houve lesão corporal grave e injúria pelo estudante contra o seu cliente. Elimar fez boletim de ocorrência na época.

Sem saber das providências policiais no caso, ele e o advogado pediram abertura de inquérito policial na 1ª Delegacia de Polícia, no Centro. O delegado Claudio Palma, afirmou ao DC que não comenta sobre a sua atividade profissional, mas que irá cumprir o que diz a lei.

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Procurado pela reportagem, Peres negou ter espancado Elimar. Ele encara como absurda a acusação, embora confirme o fato. Segundo Peres, houve um desentendimento e Elimar o ofendeu verbalmente.

– Acho um absurdo isso. A gente discutiu, brigou lá dentro com xingamentos. Lá fora, depois, ele me ofendeu de novo e acabou nisso. Não briguei sozinho, ele brigou comigo também e agora está querendo passar coisa errada aos outros. Foi tudo rápido, de segundos e não espancamento – declarou Peres.