‘Agora só vai restar a dor e a saudade’, desabafa o pai de Mara após condenação

Os pais da estudante Mara Tayana Decker foram tomados pela emoção ao ouvirem a sentença de condenação do acusado de matar a jovem, Leandro Emilio da Silva Soares, que recebeu pena de 56 anos de prisão na noite desta quinta-feira.

Mas, apesar das lágrimas, ambos se mostraram aliviados com o rigor da condenação, que considerou a pena máxima para os quatro crimes pelos quais ele havia sido denunciado: homicído quadruplamente qualificado, estupro, cárcere privado e ocultação de cadáver.

:: Veja como foi o julgamento ::

-56 anos… Ele merecia um pouco mais, mas já fico mais aliviado. Que ele fique e cumpra essa decisão na cadeia. Agora só vai restar a dor e a saudade. Agradeço ao Paladino (promotor), à juíza e aos jurados que compreenderam que ele é um bandido e não pode ficar na rua – disse Romildo José Decker, pai de Mara.

Bastante emocionada nos instantes após o julgamento, Luiza Ribeiro, mãe de Mara, pediu que a tragédia com a filha sirva de exemplo para a proteção de outras jovens.

-Que isso sirva de exemplo para a juventude, as moças. Quando saírem, irem a uma danceteria, nunca deixem uma delas sair sozinha. Que acompanhem, chamem um táxi. Porque, assim como tem o bem, tem o mal. Foi isso o que aconteceu com a minha filha. Ela achou que fosse uma pessoa do bem por ser um segurança – desabafou.

Rever imagens da filha e detalhes da noite do crime, lamentou a mãe, foi como vivenciar a morte de Mara novamente.

-Para mim, agora, foi como se tivessem matado minha filha duas vezes. Eu tive que rever tudo de novo – disse.