Ao empatar com o Bragantino, o Figueirense não garantiu apenas uma vaga na Série A, mas também dinheiro em caixa. O acesso aumentou a renda do clube para a próxima temporada. Só a cota de tevê pode aumentar em até 666%.

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O dinheiro deve ser investido na manutenção da equipe, nas contratações de novos atletas e nas contas do clube.

– Queremos manter até 60% do nosso elenco para a próxima temporada – disse o superintendente de Esportes do clube, Rodrigo Pastana.

O dinheiro pago pela Rede Globo é a maior fonte de renda de um time de porte médio como o Figueirense, que, disputando uma Série B, perde força na hora da negociação.

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Mais dinheiro pode resultar também em um melhor elenco. O objetivo de um clube que acabou de mudar de divisão é manter a base. Essa verba pode ser usada para segurar destaques como Maylson e Rafael Costa.

Mas não é só o dinheiro da TV que vai aumentar. Segundo o consultor de marketing e gestor esportivo, Amir Somoggi, o clube pode ainda faturar com patrocínio, exposição da marca, produtos licenciados e, é claro, com as rendas dos jogos.

– Subir significa estádios mais cheios e aumenta o interesse do torcedor em adquirir produtos do time.

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Em 2013, o Furacão recebeu R$ 3 milhões de cota de televisão. A expectativa é de faturar até R$ 20 milhões na próxima temporada.

– A Série A é outro cenário. Um clube igual ao Figueirense é muito difícil de viver na Série B. Esse exemplo da TV é apenas o mais claro. O investimento para fazer uma equipe competitiva é muito grande. A conta não fecha – analisou o presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinger.

A temporada de 2014 pode ser a de maior arrecadação do Figueirense desde que o clube subiu para a Série A em 2001. Se bem utilizado esse dinheiro pode garantir ainda mais recursos para o clube.

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