A suposta vaidade de alguns dirigentes teria sido a principal causa pelo fracasso do Brusque na Seletiva 2001. Contratações mal feitas, sucessivas alterações na comissão técnica e o precipitado afastamento do diretor de futebol, Caloca, também contribuíram para deixar o clube mais perto da Segundona. Para a direção, resta refletir se faltou comando ou sobrou confiança nos comandados. De plantão Nem todos em Itajaí veêm com bons olhos a nova parceria que criou o Marcílio Dias S/A. A preocupação é em relação a origem da assessoria de esportes que vai gerenciar o departamento de futebol. Ninguém tem conhecimento de outros empreendimentos coordenados pela empresa e que tenham apresentado resultados positivos. Voto de confiança Já os novos dirigentes pedem um prazo de no mínimo 40 dias para trabalhar. Tempo que seria suficiente para montar uma equipe e tentar administrar o suposto conturbado clima existente aos arredores do Hercílio Luz. “Ninguém é contra questionamentos, mas deixem-nos mostrar serviço primeiro”, contra-ataca o gerente Ângelo Margutte. Em campanha O diretor de esportes da atual gestão Guido Brandt, é o único candidato à presidência do Grêmio Esportivo Olímpico, de Blumenau. Como desafio vai tentar, pelo menos, dar seqüência ao trabalho de Braulino Pontes, que se não conseguiu manter no clube boa parte dos tradicionais sócios, deve ter apresentado virtudes que o mantiveram no comando do clube por seis anos. Precipitação João Paulo (Unisul), Xanxa (Ulbra) e Ricardo (Suzano). Jogadores revelados pelo Barão de Blumenau, são destaques nos novos clubes e sérios candidatos à integrar a Seleção Brasileira nos próximos anos. Não teria sido mais vantajoso ter investido nesses garotos ao invés de apostar em atletas mais experientes, bem mais caros e quase em final de carreira? Noite da Gala O Bandeirante de Brusque quer comemorar o centenário do clube com a inédita conquista do Estadual de Basquete Masculino. É a primeira vez que o time do incansável técnico Zurico chega à final do campeonato. Mas, mesmo em caso de vitória, dificilmente a equipe deverá aventurar-se na milionária Liga Nacional. “É outro mundo”, dispara o cauteloso treinador. Galeria HABILIDOSO armador central era o cabeludo Sílvio Cordeiro, o Silvinho. Fez parte de uma das melhores gerações do handebol catarinense. Rápido, técnico e muito determinado, comandava o time de Blumenau. Mas entre tantas conquistas na carreira, não consegue esquecer a derrota para Florianópolis, nos Jasc de Blumenau em 1979, por 18 a 16. Olho vivo Nova geração: do Bluvôlei de Blumenau, conquista o Campeonato Estadual Mirim de Vôlei Feminino depois de quase 10 anos. Zé Minhoca: supervisor do futsal de Blumenau garante que com mais R 5 mil mensais, monta um time para brigar pelo título estadual em 2001. E afinal: quando os Jogos Abertos vão ter exames anti-doping? Compromisso: “Por mim eu nunca ia embora aqui do BEC”. Do atacante do Blumenau, Giovani, de 14 anos de idade.
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