O plano de voo original foi mantido e o governo Udo manteve a vantagem na CPI criada pela oposição para apurar a legalidade dos parcelamentos da Prefeitura de Joinville com o Ipreville. Eleito presidente da comissão, Sidney Sabel (PP) não cedeu à pressão do seu próprio partido, oposicionista ao prefeito Udo Döhler, e votou no governista Jaime Evaristo (PSC) como relator. Como a CPI de cinco integrantes tem ainda Maurício Soares (PMDB), ligado ao prefeito, o governo tem, em tese, a maioria.

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Os oposicionistas Zilnety Nunes (PSD) e Maycon Cesar (PSDB), autor do requerimento de abertura da investigação e derrotado na pretensão de ser o relator, completam a comissão. Sabel alega não ter motivos para sofrer sanções do PP, como chegou a ser alertado pelo partido. “Votei para a relatoria em alguém que não é do partido do governo”, diz. Sabel, ex-secretário do governo Udo e um dos vereadores que não assinou o requerimento da CPI, quer um desfecho rápido da apuração, em até 30 dias, para evitar que a investigação se “misture” com a campanha eleitoral.

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Sem avaliar

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O presidente do PP em Joinville, Rodrigo Thomazi, preferiu não se manifestar se Sabel cumpriu ou não a recomendação do partido de votar em quem não sofresse interferência do Executivo. Para Thomazi, cabe ao diretório do partido avaliar. O dirigente adianta que há possibilidade de o partido aguardar qual será o comportamento da CPI durante a apuração.

Qual lado?

Maycon Cesar admitiu a vantagem do governo e apontou que Sabel está do lado de Udo e não de Dr. Xuxo, o pré-candidato a prefeito pelo PP. Para o vereador tucano, houve ilegalidade nos sucessivos parcelamentos das contribuições patronais. Maycon diz que vai se empenhar para que a CPI aprofunde as investigações.

Em julho

Presidente da comissão de Urbanismo da Câmara de Joinville, Manoel Bento garante votação da LOT antes do início do recesso da Câmara, a iniciar no dia 18 de julho. “A cidade não pode mais ser prejudicada e não vamos deixar para votar no período eleitoral”, diz o petista, prometendo rejeitar emendas de última hora apenas para prorrogar a tramitação.

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Sem pontes

O contrato foi assinado em janeiro do ano passado e ainda não foram licitadas as três pontes previstas no PAC 2, nas ruas Anêmonas, Nacar e Plácido Olímpio de Oliveira – esta prevista há duas décadas. A ponte que está mais perto de sair fica entre o Aventureiro e Jardim Iririú, com custo de R$ 2,5 milhões.

Reunião do PT

Na noite de quarta-feira, em reunião marcada durante a semana, lideranças do PT decidiriam o futuro da pré-candidatura de Carlito Merss à Prefeitura de Joinville. Carlito se anunciou pré-candidato no início de junho e, desde então, intensificou agenda pela cidade.

Convidados

Para o encontro de quarta-feira, foram convidados integrantes da executiva, com participação de Írio Correa, Manoel Bento e Francisco de Assis, além de Carlito. O ex-prefeito inclusive está licenciado da Junta Comercial de Santa Catarina, da qual é vogal por indicação da União.

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Só na coordenação…

Citado como vice de Darci de Matos, inclusive por Gelson Merisio, o empresário Luiz Selbach (PSB) aponta como “ínfimas” as chances de concorrer ao cargo. Selbach garante continuar na coordenação política para a escolha do vice, nome ainda não definido, segundo o empresário.

Molhes

Os R$ 2 milhões a serem liberados nesta quinta-feira em Barra Velha pelo governador Colombo serão suficientes para instalação de molhe de pedras com 150 metros na barra do rio Itapocu. A estrutura de rochas ajuda a segurar a água do mar junto ao rio. “Do jeito que está hoje, dá para surfar dentro do rio, há muitas ondas”, diz o prefeito Claudemir Matias.

Agenda

Mais adiante, Barra Velha vai precisar de mais R$ 5 milhões, a serem buscados no governo federal, para mais molhes e dragagem da boca da barra. Na passagem pelo Norte, o governador inaugura ponte em Barra do Sul e libera R$ 4,9 milhões para fiação subterrânea no Centro Histórico de São Francisco do Sul.

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Dependência menor

O Festival de Dança está conseguindo reduzir a dependência do repasse do governo do Estado. Em 2010, o evento de Joinville recebeu R$ 2,3 milhões, o suficiente para bancar metade das despesas. Se aplicado o INPC, o montante vale hoje R$ 3,3 milhões. Pois o Estado vai repassar R$ 1 milhão na atual edição.

Limite do Festival

O montante pago pelo governo do Estado agora responde por uma fatia de 25% dos gastos. Para a próxima edição, o valor será reduzido para R$ 900 mil. Agora em 2016, o número de participantes será recorde, de 7,8 mil pessoas, considerado o limite pela organização devido à capacidade do festival.

Apoio do MBL

Além do aval de igrejas, o projeto da “Escola sem Partido” ganhou o apoio da representação em Joinville do Movimento Brasil Livre, um dos movimentos criados para pressionar pelo impeachment da presidente Dilma. A visita do MBL à Pastora Léia (PSD), autora da proposta, foi no início da semana.

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Outdoors

A vereadora não pretende alterar nem retirar o projeto de “neutralidade ideológica” na sala de aula. A proposta é comparada à Lei de Mordaça por entidades estudantis, sindicais e o PSOL. Há campanha de outdoors cobrando a retirada do projeto em tramitação desde 2014 e sem data para votação.

As ligações

Darci de Matos e Marco Tebaldi, interessadíssimos que Maycon Cesar fosse o relator da CPI, telefonaram ontem para Sidney Sabel. Do PP, não veio nenhuma ligação, apenas a nota com recomendação entregue na véspera, mesmo dia em que o vereador do PP teve conversa com Udo Döhler.

Prioridades

Itapoá e São Francisco do Sul se transformaram nas cidades com maiores demandas em segurança entre os municípios vizinhos de Joinville. E isso deverá ser levado em conta na definição do destino dos PMs em treinamento.

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