Agnaldo Timóteo, morto no início de abril em decorrência da covid-19, havia feito seu testamento apenas um mês antes – e deixou metade de seu patrimônio, avaliado em R$ 16 milhões, para a filha Keyty Evelyn, hoje com 14 anos. Keyty foi criada pelo músico desde os dois anos de idade. Os outros 50% do patrimônio serão divididos entre os dois afilhados de Agnaldo, e dois de seus irmãos. Agora, os irmãos do cantor querem pedir a anulação do testamento. As informações são do jornal Extra.
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Sidney Lobo Pedroso, amigo do artista há 45 anos, foi nomeado inventariante e também tutor de Keyty. O processo de adoção da menina, aliás, só foi formalizado em janeiro deste ano, depois que Agnaldo Timóteo sofreu um AVC e passou quase dois meses internado: ele enviou um vídeo a Lobo, pedindo que oficializasse a adoção e o nome de Keyty como sua herdeira. “Preciso legalizá-la para que ela seja Keyty Evelyn Timóteo”, diz o músico no vídeo. “Ela já tem um documento como minha herdeira, mas quero que ela seja minha filha oficial. Ela é a razão da minha vida.”
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Os irmãos do artista alegam que Agnaldo estava “confuso” e “desorientado” na época em que fez o testamento – Ruthinete, uma das irmãs do músico, chegou a apresentar uma declaração de um médico para sustentar o pedido pela anulação do testamento e pediu para ser nomeada inventariante do irmão. A solicitação foi negada pela Justiça.
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Entre os bens listados no testamento de Agnaldo Timóteo, além dos direitos autorais sobre suas músicas, estão uma casa na Barra da Tijuca, um apartamento também na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), uma sala comercial em Copacabana, um imóvel em São Paulo (SP) e alguns carros.