Desafios e direitos dos imigrantes foram temas de discussão na comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Joinville na quarta-feira (14). A atividade teve como foco a agilidade em emitir documentos para pessoas vindas, principalmente, da Venezuela e do Haiti.

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Entre as principais demandas estão o acesso às vagas de emprego formal e a documentos como o Registro Nacional Migratório, emitido pela Polícia Federal (PF). Conforme relatos apresentados na reunião, a demora, que vai de 40 a 60 dias para a expedição de um documento de identidade, por exemplo, impede que imigrantes possam arrumar emprego na cidade.

Atualmente, a estimativa é que mais de 1,3 mil famílias haitianas e quase 3,5 mil famílias venezuelanas estão morando em Joinville. Na cidade há dois anos, o venezuelano Helmer Gomez contou que a demora para conseguir documentos é a maior dificuldade que os imigrantes encontram aqui.

— A questão que mais sofremos é o tempo de espera. A polícia tem feito o processo, mas sentimos o tempo longo. As pessoas chegam e querem trabalhar, pois temos contas para pagar — conta. 

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Os vereadores aprovaram um requerimento para que a prefeitura de Joinville apresente, na reunião do colegiado no dia 9 de agosto, encaminhamentos sobre um possível convênio do município com a Polícia Federal e universidades da cidade. 

A ideia foi proposta pelo presidente da comissão, Pastor Ascendino Batista (PSD), a partir de modelos apresentados pelo delegado da Polícia Federal em Joinville, Oscar Biffi.

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