Dois agentes experientes ouvidos nesta sexta-feira pelo DC que trabalharam na operação pente-fino, na penitenciária de São Pedro de Alcântara, não têm dúvidas: a audaciosa tentativa de levar armas aos presos partiu de facção criminosa. O bando pretenderia provocar rebelião geral, matar desafetos e também intimidar os próprios servidores do lugar.

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Na penitenciária de São Pedro de Alcântara estão os principais líderes da facção. É a casa onde o grupo criminoso pensa o modo de agir e seguir com o alarde de ameaças que vem coordenando no Estado nos últimos anos.

Confira as imagens da arma na penitenciária

Ali estão assaltantes, sequestradores e traficantes apontados pela polícia como os mais perigosos de Santa Catarina. Foram eles, conforme os agentes penitenciários, quem comandaram no passado greves de fome em cadeias catarinenses e, na própria prisão, uma onda de mortes de presos considerados inimigos.

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Agora, os agentes suspeitam que a organização criminosa faria uma rebelião caso o plano de acessar as armas se concretizasse. Nas mãos dos presos, as armas seriam quase como se um fósforo fosse aceso num barril de pólvora, e dificilmente não haveria morte.

Nas revistas nas celas, os funcionários apreenderam cartas com os detentos. A suspeita é que elas ajudem a desvendar os planos e até mesmo o alcance deles com os criminosos que estão nas ruas.