Agentes ouvidos pelo DC suspeitam que ação orquestrada criminosa possa estar por trás das duas últimas fugas no sistema prisional catarinense e da tentativa que foi descoberta, em Florianópolis.

Continua depois da publicidade

O estado de alerta começou ainda na sexta-feira, quando os servidores do sistema prisional receberam comunicado interno de que poderia haver fuga em qualquer ponto do Estado.

A mensagem partiu de setores de inteligência policial e foi repassada à inteligência da Secretaria da Justiça e Cidadania.

– Suspeitamos que mais coisa possa acontecer, afinal tudo o que aconteceu é muito estranho. Estamos preparados para qualquer situação que venha a acontecer – relatou um agente que não é identificado na reportagem para ser preservado internamente.

Continua depois da publicidade

Outro agente, experiente em situações críticas e que também pede anonimato, considera prematura qualquer ligação com facção criminosa, como o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que age dentro e fora das prisões do Estado.

O que chamou a atenção dele é o fato de as ações terem sido em vários pontos e em unidades antigas.

A direção do Departamento de Administração Prisional (Deap) acredita que os fatos são isolados e não os vincula a nenhuma facção criminosa.

O Deap informou também que o estado é de alerta, que estão sendo realizadas operações de fiscalização e que mesmo assim trata a situação como sendo de tranquilidade nas cadeias.

Continua depois da publicidade

Na madrugada desta segunda, 15 presos fugiram: 11 no presídio de Chapecó e quatro no presídio de Joinville. No sábado, agentes descobriram um túnel no Presídio Masculino de Florianópolis.