Cerca de 20 agentes socioeducativos protestam na manhã desta quinta-feira em frente ao Centro Administrativo do governo do Estado, em Florianópolis, pedindo a nomeação dos 237 formados na área. A formatura do curso preparatório ocorreu há duas semanas e meia e eles, mas ainda aguardam para entrar oficialmente no quadro de efetivos do Estado.
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Segundo Geancarlo Fritz, representante do grupo, já há alguns deles passando necessidades por falta de recursos. De agosto — quando tiveram de deixar seus antigos empregos — a novembro, os 237 futuros agentes receberam uma bolsa de permanência no valor de R$ 578, porém estão sem renda no momento. Ele conta que havia a promessa da nomeação imediata após a formatura em 20 de novembro, porém nada ocorreu até o momento.
— Fomos diplomados, mas não fomos nomeados. Tem muita gente da Serra e do Oeste que não pôde comparecer pela distância. Além dos 237, quem sofre com essa situação também é a sociedade — diz Frtiz.
Segundo o diretor social da Associação de Agentes Penitenciários e Socioeducativos de Santa Catarina (Aapss-SC), Ferdinando Gregório, o pleito dos manifestantes “é mais do que justo” já que o contrato de alguns funcionários temporários do governo termina em dezembro.
Ele diz ainda que, mesmo depois da nomeação, ainda haverá um déficit de 155 agentes socioeducativos no Estado. No caso dos agentes penitenciários, o déficit é de 910 agentes.
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— É uma demanda necessária. Já temos uma grande falta de pessoal no sistema. Já se passaram 17 dias da formatura e ainda há essa indefinição — diz Gregório.
Segundo a secretaria de comunicação (Secom), haverá uma reunião do Grupo Gestor do governo durante a tarde e o tema será debatido. A nomeação dos formados é uma atribuição da Secretaria de Estado da Administração, cujo secretário Milton Martini estará presente na reunião.