Os agentes penitenciários de Joinville também decidiram paralisar os trabalhos como forma de aderir à greve aprovada em assembleia geral do Sintespe na última quarta-feira.
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A medida é uma forma de pressionar o governo para que seja paga a data-base prometida para o mês de janeiro. Entre os pedidos dos servidores também estão a reposição das perdas de 40 % nos vencimentos, aumento do valor das diárias e alimentação em viagens e fim do imposto sindical.
Os agentes reivindicam também melhorias nos equipamentos de segurança pessoal e no aumento do efetivo, além de efetivação dos aprovados do concurso em 2006. Atualmente, são 1700 agentes, em 49 unidades prisionais.
Em Joinville, as visitas de familiares são mantidas no Presídio Regional e na Penitenciária Industrial. Outras tarefas, como a alimentação dos presos e guarda, também não deixarão de acontecer.
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Mas, pelo menos até o próximo dia 25 de abril, os agentes vão se recusar a receber novos detentos, além de abrir mão dos serviços de escolta. Assim, quem for preso em flagrante terá de ser mantido provisoriamente na cela da Central de Polícia de Joinville.