Desde que a vacinação iniciou como política de saúde pública no Brasil, várias doenças foram diminuitidas. Indo da Febre Amarela até a Poliomielite, esses quadros foram alvo de campanhas bem sucedidas de imunização. Por isso, o Brasil é referência no mundo todo nesse sentido.

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Mesmo assim, muitas pessoas ainda têm dúvidas e inseguranças sobre a vacina. Então, trouxemos nessa reportagem toda a história da vacinação no Brasil e as razões pelas quais precisamos tomar os imunizantes. Confira!

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Entenda mais sobre os motivos para tomarmos vacinas

História das vacinas no Brasil 

Antes de tudo, vamos abordar um pouco da história da vacina em sua era mais recente. Segundo o Instituto Butantan, um imunizante parecido com o atual foi criado em 1796 pelo médico Edward Jenner.

Na época, o especialista notou que quem contrair a varíola bovina não sofria da Variola Humana. Desse modo, Jenner aplicou a versão bovina em um garoto, que depois ficou imune à variola mais fatal.

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Já no Brasil, a vacina chegou em 1859, ainda na época do governo imperial. Posteriormente, no ano de 1904, a vacinação passou a ser obrigatória no Brasil, especificamente na campanha contra a Varíola, liderada pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Apesar das revoltas populares, as vacinas erradicaram uma das doenças mais letais do Século XX.

Nesse contexto, desde 1973 existe o programa oferece mais de 45 imunobiológicos no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência mundial no controle e erradicação de doenças.

Então, por que devemos tomar vacinas?

Mas para além das razões históricas de sucesso ao longo dos anos,  existem razões práticas para que nos vacinemos. Segundo o National Health System (NHS), que é o sistema público de saúde do Reino Unido, as vacinas ajudam a proteger adultos e crianças de doenças que podem ser fatais. 

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Além disso, ajudam a manter quem não pode se vacinar a salvo, pois evita que a doença circule nas famílias e na sua comunidade. Dentro do grupo que não pode se imunizar estão recém-nascidos e quem está doente demais para tomar os imunizantes.

Geralmente, as vacinas têm sim um ou outro efeito colateral. Porém, eles costumam ser bem leves, fazendo com que o benefício seja bem maior que o risco. 

Em suma, os imunizantes são simples de tomar e tem o poder de reduzir e erradicar doenças. Assim como aconteceu com varíola e poliomielite no Brasil, majoritariamente depois da criação do PNI.

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Como as vacinas funcionam?

Para fechar, vale explicar como as vacinas funcionam. De acordo com o NHS, os imunizantes ensinam o seu organismo a criar anticorpos para aquelas doenças específicas. Assim, o corpo se prepara para combater o patógeno de forma muito mais segura do que contraindo o quadro, algo que pode trazer riscos à saúde. 

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