Pensa aí: você já se sentiu desconfortável por estar em um ambiente com a luz muito forte? Um bom projeto de iluminação é capaz de transformar qualquer cômodo, já que influencia a atmosfera e a estética dos ambientes. Muito mais do que proporcionar luz para podermos enxergar, a luminosidade molda como percebemos as cores, texturas e até a disposição dos móveis.
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Um dos principais efeitos que a iluminação gera no ambiente é o emocional. A luz pode criar diferentes estados de espírito, desde um ambiente aconchegante e relaxante, até um espaço energizante e inspirador. Por meio da escolha de lâmpadas, intensidade e temperatura de cor, é possível ajustar a iluminação para adaptar-se a diferentes propostas e objetivos.
Além disso, a iluminação também pode fazer parte da decoração. Através de focos de luz direcionados, como spots e arandelas, é possível destacar e realçar peças como obras de arte, mobílias ou detalhes arquitetônicos. Assim, é possível torná-los mais atraentes e contribuir para a criação de uma hierarquia visual na decoração.
Diferentes aplicações
A iluminação bem planejada também pode interferir nas sensações que cada espaço transmite. Em áreas de trabalho, uma iluminação adequada é essencial para a produtividade e a segurança. Em espaços de convívio, como salas de estar, luzes reguláveis podem ser usadas para criar diferentes ambientes, desde um ambiente acolhedor para entretenimento até uma iluminação mais suave e relaxante para momentos de tranquilidade.
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Para quem procura gerar efeitos diferentes em cada ambiente, há três principais tipos de iluminação. A primeira delas é a difusa, a mais conhecida e versátil. Normalmente, as lâmpadas possuem um filtro de acrílico ou vidro, chamado de difusor, que tende a reter 20% da luz sem agredir a visão. Assim, é possível iluminar o ambiente com uniformidade e intensidade, sem gerar sombras ou desconfortos.
Há, ainda, a iluminação direta e indireta. A primeira é ideal para criar um clima intimista no ambiente, pois enfatiza imóveis ou objetos de destaque a partir de spots direcionáveis, arandelas ou lustres. Já a indireta não foca em um local específico, mas consegue clarear um ambiente por completo. Normalmente, as lâmpadas são mais amareladas, o que resulta em conforto visual para o ambiente.
Quente, fria ou neutra?
Cada iluminação tem uma temperatura, e esse detalhe pode influenciar de forma intensa um ambiente. A diferença é bastante simples: as lâmpadas amarelas são mais quentes, enquanto as brancas e azuladas são frias. Para não errar na escolha, é importante saber que elas são representadas em escala Kelvin (K), e quanto maior é o número, mais fria é a lâmpada. Confira a diferença:
Iluminação Quente:
Com temperaturas de cor inferiores a 3.000 K, a iluminação quente emite uma luz amarelada ou alaranjada, muito parecida com a tonalidade do sol. Por essa similaridade com a luz natural, ela tende a passar uma sensação aconchegante ao ambiente. Essa temperatura de cor é ideal para áreas de descanso, como quartos, salas de estar e jantar.
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Iluminação Neutra:
É a opção mais equilibrada, com temperaturas de cor entre 3.000 K e 4.000 K. A iluminação neutra oferece uma luz branca mais equilibrada, que é versátil e se adapta a uma variedade de ambientes. Normalmente, é usada em ambientes que não precisam criar uma atmosfera quente ou fria, devido a sua versatilidade de aplicação.
Iluminação Fria:
Tem uma temperatura de cor acima de 4.000 K, e por isso, emite uma iluminação branca ou azulada. É bastante utilizada em espaços que necessitam de claridade e visibilidade, como escritórios, banheiros ou cozinhas. Por ser uma luz mais sóbria, pode ser aplicada em ambientes usados para tarefas que exigem atenção e concentração.
A escolha entre iluminação quente, fria ou neutra depende do objetivo do espaço e do ambiente desejado. Na hora de fazer a escolha, é muito importante ter isso em mente para criar a atmosfera e as sensações desejadas no espaço.
Outro detalhe que deve ser observado na hora de escolher as lâmpadas para compor a iluminação é a economia. Atualmente, existem diversas tecnologias disponíveis no mercado que contribuem para reduzir o consumo de energia elétrica, o que resulta em sustentabilidade tanto para o bolso quanto para o meio ambiente. Optar por lâmpadas de LED eficientes, sensores de movimento e sistemas de automação pode gerar esse impacto, ao mesmo tempo em que oferece um controle flexível sobre a iluminação.
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