A estimativa de crescimento econômico nos Estados Unidos foi revisada para baixo, de 3,2% para 2,4% nesta sexta-feira. O dado é do quarto trimestre, mas expresso em termos anualizados – como teria sido o período de 12 meses nesse mesmo ritmo. No acumulado de 2013, o avanço do Produto Interno Bruto americano foi de 1,9%, freado pela maior cobrança de impostos por parte do governo federal e pelos cortes nas despesas públicas determinado pelas dificuldades no orçamento da Casa Branca. Para este ano, analistas projetam uma taxa de crescimento nos EUA de no máximo 3%.
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Ao atualizar a informação sobre o desempenho da economia, o Departamento de Comércio americano atribuiu o desempenho abaixo do inicialmente previsto ao menor consumo do que o estimado inicialmente. As temperaturas muito baixas que afetaram o país nos últimos meses, de inverno no Hemisfério Norte, contribuíram para desacelerar a economia, avaliou a instituição. O número foi o mais baixo para um trimestre anualizado desde os três primeiros meses do ano passado.
O efeito do frio, conforme o Departamento de Comércio, ainda deve reduzir o ritmo da economia no início desde ano, mas economistas preveem retomada a partir da chegada da primavera. Depois de enfrentar a mais profunda recessão desde a Grande Depressão dos anos 1930, os EUA lutam para assegurar a retomada econômica, com o desafio de reincorporar ao mercado de trabalho milhares de pessoas que perderam o emprego a partir do agravamento da crise, entre 2007 e 2008.