Afasia progressiva primária: conheça a síndrome

A Afasia Progressiva Primária (APP) é uma síndrome neurodegenerativa identificada pela deterioração gradual e predominante da linguagem e à ausência significativa de alterações cognitivas e comportamentais que possibilitam independência funcional. Continue lendo para entender mais sobre a síndrome.

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A doença atinge uma parte do cérebro e é relacionada a um quadro degenerativo, podendo levar a atrofias em áreas que sãos responsáveis pela comunicação e costuma ocorrer entre os 45 e os 70 anos de idade.

Sintomas da Afasia Progressiva Primária

Os sintomas iniciais mais comuns da doença são dificuldades de linguagem tanto na compreensão quando na expressão da fala. Os pacientes com a doença começam a ter dificuldade para nomear objetos e pessoas.

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Além disso, a fala destes pacientes com afasia progressiva primária se torna mais lenta e com pausas prolongadas, já que fica mais difícil encontrar as palavras corretas para se expressar.

Em alguns casos, a síndrome pode apresentar também sintomas motores, que podem ser associados aos sintomas da esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Como é o diagnóstico

O diagnóstico da afasia progressiva primária é feito através de avaliações neurológicas, neuropsicológicas e estudas de imagem, como por exemplo ressonância magnética.

Variantes da afasia

Além da afasia progressiva primária, a síndrome tem algumas variantes que mudam de caso para caso. São pelo menos quatro variações da doença que tem destaque no mundo da medicina: afasia Progressiva Primária Agramática (APPA), Afasia Progressiva Primária Semântica (APPS), Afasia Progressiva Primária Mista (APPM) e Afasia Progressiva Primária Logopênica (APPL).

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Tratamento

Ainda não existe um tratamento e/ou remédio para curar ou reverter a síndrome. No entanto, quando o paciente é diagnosticado com a doença o médico irá decidir se são necessários medicamentos que minimizem problemas decorrentes de sintomas da doença.

Além disso, uma reabilitação com ajuda de fonoaudióloga pode ser útil e também necessária para que os pacientes aprendam a lidar com as dificuldades, estimulando aspectos linguísticos.

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