Os aeroviários de São Paulo entraram em greve na madrugada desta quinta-feira, e realizam manifestação reivindicando aumento salarial pela manhã, no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Segundo o presidente do Sindicato dos Aeronautas do Município de São Paulo, João Pedro Passos de Souza Leite, a greve foi deflagrada às 4h45min e vai continuar ao longo do dia, atingindo boa parte do pessoal de apoio em terra.

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– A maior parte dos trabalhadores parados faz parte do apoio em terra, como pessoal de rampa, push-back e descarga – explica.

Segundo ele, por conta da paralisação, os voos da companhia aérea TAM são os mais prejudicados. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os guichês da TAM eram os que apresentavam maior volume de passageiros nesta manhã. Ao menos seis decolagens da empresa e um da Gol estavam com atrasos até as 7h30min.

Para João Pedro, “a tentativa de começar a greve nesta quinta-feira, foi para sensibilizar as empresas aéreas para que ofereçam uma nova proposta para os trabalhadores”. Segundo ele, a paralisação dos aeroviários no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deve começar no final desta tarde.

Às 12 horas, os aeroviários vão suspender a greve porque haverá uma reunião de conciliação no início da tarde (13h) no Tribunal Regional do Trabalho. Às 17 horas, a categoria fará uma nova assembleia para analisar a proposta que deve ser apresentada na reunião de conciliação.

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A diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas Marlene Ruza, que representa pilotos e comissários, disse que às 14 horas a categoria decide, em assembleia na frente do Aeroporto de Congonhas, se entrará em greve.