Eum vídeo recente na internet uma mãe descobre que está grávida e seu filho nascerá com Síndrome de Down. Ela pergunta o que esperar do futuro. Pessoas Down dão a resposta dizendo que seu filho poderá trabalhar, estudar, viajar, ajudar em casa e dizer que a ama e lhe dar muitos abraços. Felizes são aqueles que sabem que um abraço de um especial é provavelmente o mais sincero carinho que podemos receber. Infelizmente ainda existem pessoas com medo de até encostar em um Down por desconhecimento ou preconceito. Muitas são as histórias dos que são rejeitados pela família ou sofrem perseguições na escola e no trabalho.

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É mais difícil para o Down superar as barreiras impostas pela sociedade que aquelas derivadas da síndrome. Um olhar cuidadoso revela o preconceito em nossa linguagem. Se dirigir a um Down como doente é desconhecer o que o faz diferente. Expressões como “retardado” ou “mongol” não passam de ofensas. Nenhuma palavra os define melhor que “especial”.

Existe muita esperança para os especiais, principalmente no mercado de trabalho. Empresas como Pão de Açúcar e Citibank tiraram os especiais dos trabalhos internos e os colocaram no atendimento ao cliente. Uma tarefa quando necessita de perfeição é destinada ao Down. Desafiado, o resultado costuma surpreender pela dedicação. O efeito da sua presença é pacificadora e gera união. Ontem foi celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data faz alusão à trissomia do cromossomo 21.

É uma oportunidade para nos informarmos sobre essas pessoas que transformam nossas vidas nos ensinando sobre felicidade, humildade e superação. Tenho um irmão com Down e é difícil não ter um dia que eu não me surpreendo com o que ele me ensina. Muitas vezes através de um simples abraço.

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