Um advogado de 37 anos preso pela Polícia Civil em Ponte Serrada, no Oeste de Santa Catarina, por suposto crime de apropriação indébita de clientes teria deixado ao menos 12 vítimas e desviado delas cerca de R$ 250 mil. Segundo as investigações, ele supostamente se apropriava de valores que os clientes deveriam receber em ações judiciais sem prestar qualquer tipo de esclarecimento.
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O advogado foi preso preventivamente na tarde desta terça-feira (6) no próprio escritório. Após passar por audiência de custódia no Fórum da cidade do Oeste de Santa Catarina, ele foi encaminhado ao presídio regional de Xanxerê.
De acordo com o promotor de justiça responsável pelo caso, Albert Medeiros Karl, a suposta prática criminosa do advogado teria começado em 2017. Além de já ter assinado acordos judiciais por condutas semelhantes e repetido os atos ilícitos, também estaria utilizando membros da família para ocultar o patrimônio.
Na decisão, o juízo concordou com o MPSC: “Porque a liberdade do acusado coloca em risco a ordem social pelo risco na reiteração criminosa, bem como as ações do requerido estão dificultando a instrução criminal, é imprescindível a decretação da segregação cautelar do representado.”
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Após mais de 50 dias de investigação, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão de bens na casa e no escritório do advogado, tendo apreendido um veículo, alguns documentos, dois computadores e dois celulares, segundo o MPSC.
*Com supervisão de Éder Kurz.
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