O filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu perdão presidencial após ser condenado por evasão fiscal. Agora, o advogado dele entrou na Justiça com um pedido para o arquivamento dos casos, afirmando que o perdão total e incondicional do presidente “exige a rejeição” das acusações contra ele nos processos criminais em que foi condenado. As informações são do g1.
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A condenação do filho de Biden veio em setembro, quando ele se declarou culpado por evasão fiscal no tribunal federal em Los Angeles, mas a sentença só deveria sair em 16 de dezembro. Em junho, ele foi considerado culpado em outro caso, por fazer declarações falsas em uma verificação de antecedentes de armas; ele seria sentenciado esta semana.
No entanto, o perdão dado pelo presidente busca evitar uma possível prisão. Donald Trump, presidente eleito e que deve tomar posse do cargo em janeiro, não pode revogar o perdão.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, defendeu a ação do presidente e disse, nesta segunda-feira (2), que Biden perdoou seu filho por preocupação de que seus oponentes políticos continuassem a persegui-lo no futuro.
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“Uma das razões pelas quais o presidente fez o perdão é porque não parecia que seus oponentes políticos iriam abrir mão disso. Não parecia que eles iriam seguir em frente. Eles continuariam a perseguir seu filho”, afirmou ela a repórteres. Ela não deu detalhes sobre por que ou como Biden mudou de ideia. No entanto, ela garantiu que o presidente acredita no Departamento de Justiça, apesar de ter dito que o processo estava “infectado com política”.
O questionamento sobre a mudança de pensamento de Biden é porque, na época da condenação, o presidente havia prometido que não usaria os poderes da presidência para beneficiar familiares.
“As acusações nesses casos surgiram apenas após vários de meus oponentes políticos no Congresso as instigarem para me atacar e se oporem à minha eleição”, afirmou Biden, na época. “Nenhuma pessoa razoável que analise os fatos dos casos de Hunter pode chegar a outra conclusão além de que ele foi alvo apenas porque é meu filho.”
O presidente havia declarado anteriormente que não perdoaria ou mudaria a sentença de seu filho após as condenações nos casos em Delaware e Califórnia.
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