A novela a respeito da provável saída do meia Allan Dias do Joinville ganhou mais um capítulo importante nesta sexta-feira. No dia 30 de novembro, o jogador procurou a 4ª Vara do Trabalho de Joinville para solicitar a rescisão de contrato com o Tricolor. No despacho feito pelo juiz Cezar Alberto Martini Toledo há a informação de que o JEC precisa comprovar em 48 horas que fez os pagamentos que Allan alega não ter recebido. Ou seja, é muito provável que o pedido de rescisão seja aceito porque o clube não pagou nada até o dia 30.
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Allan cita como justificativa para o pedido de rescisão a ausência de pagamento dois meses dos salários registrados em carteira, três meses de direito de imagem, ausência do depósito do FGTS por três meses e parcela do 13º salário. Segundo o advogado do jogador, Filipe Rino, o meia até propôs uma rescisão amigável, que não foi aceita pelo Joinville.
Sem alternativa, procurou a Justiça porque precisa pagar o aluguel de seu apartamento e a escola dos filhos. Em conversa com a reportagem, Rino informou que o meia Allan Dias não pretendia acionar a Justiça. Ele ainda afirmou que Allan relutou bastante e buscava um acordo com o clube, mas não houve acerto em nenhuma das conversas.
— Ele gostou do Joinville, achou que foi bem, pretendia continuar, mas precisa pagar as contas. Não dá para ficar com dívidas de aluguel e escola das crianças. Pela rescisão, o clube ainda cobrava um valor do atleta, mesmo com a dívida. Não restou alternativa.
Mais ações
Nos próximos dias, o Joinville será notificado por outras duas ações: do goleiro Vilar e do meia-atacante Thiago Alagoano. Vilar tinha uma dívida de R$ 8 mil para receber. Ficou sem o pagamento e agora cobrará R$ 30 mil. Thiago Alagoano solicita a ausência de pagamentos relativos a rescisão de contrato, feita em maio.
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