Lúcio Adolfo, advogado do ex-goleiro Bruno Fernandes, voltou a dizer na tarde desta quinta-feira, em sua manifestação perante ao júri, que o Ministério Público não tem provas contra seu cliente a não ser um acordo firmado com seu amigo de infância Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, na época do seu julgamento.
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– Procurem uma prova que não seja essa negociata com o Macarrão.
Ele tentou desqualificar também o primo de Bruno que denunciou o crime, Jorge Luiz, dizendo que ele era usuário de drogas desde os 12 anos.
– Os senhores vão permitir que sejam tão usados assim? – apelou aos jurados, no Fórum de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.
Adolfo também criticou o sumiço de 300 páginas no processo.
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– Tem um ladrão de peças aqui no fórum de Contagem.
Ele lembrou que a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues acatou seu pedido de abertura de processo por causa disso, mas comparou que neste caso, o andamento da justiça está mais lento. Ele ainda tentou desqualificar novamente o atestado de óbito que confirma a morte de Eliza Samudio.
Bruno descreve crime e se defende: “Eu não mandei, mas aceitei”
Nesta quinta, acusação e defesa apresentaram as argumentações para condenação ou absolvição dos réus. O promotor Henry Castro e os advogados de Bruno e Dayanne falaram ao júri. Castro ainda fará uma réplica, de duas horas. Após o debate, o júri se reunirá para decidir a sentença, que pode ser anunciada ainda até o final do dia.