Há três dias no Presídio Regional de Blumenau, Johny Karsten, 22 anos, divide a cela com outros 14 detentos no Centro de Triagem da unidade. Desde que chegou ao local na última segunda-feira, preso preventivamente como suspeito pela morte da namorada, Ariana Donato Arndt, 16, o jovem ainda não recebeu a visita de familiares e nem do advogado.

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Karsten aguarda a ação do defensor, que pretende entrar nesta quinta-feira com um habeas corpus pedindo a liberdade do timboense. Reny Becker Filho, advogado do jovem, informou que protocolará o documento nesta quinta-feira à tarde, depois de conversar com a família de Karsten.

– Vamos mostrar que a liberdade do Johny não causa qualquer problema para o andamento do processo – defende o Becker Filho.

Em entrevista ao Santa, Filho contrariou a opinião da delegada de que o caso está resolvido:

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– A delegada diz que o caso está resolvido e logo depois entra numa flagrante contradição ao dizer que, se o Johny não fala o que aconteceu, será um mistério (o que levou à morte). Então, não está resolvido. Não temos nenhuma prova da autoria do suposto homicídio. Vejo que a delegada está insegura e não tem nada de conclusivo acerca do delito – opinou.

O inquérito instaurado pela Polícia Civil de Timbó será concluído até o fim da próxima semana. A partir de segunda-feira, o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Blumenau, que aponta as causas da morte da adolescente, deverá ser entregue à delegada responsável pelo caso, Stela Maris Antunes da Rosa.

Em entrevista ao Santa, publicada na edição de quarta-feira, Stela afirmou que o caso está resolvido. Com o corpo de Ariana localizado na última segunda-feira e Karsten preso, ela pretende encerrar o inquérito assim que tiver o laudo do IGP e confirmar outras informações.

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Leia na edição impressa do Santa desta quinta-feira esta reportagem completa