A imagem de um advogado catarinense com o filho no colo numa sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última sexta-feira (19), chamou atenção. Felipe Cavallazzi é pai de Lorenzo e estava no fim de semana de cuidar do pequeno. Como precisava trabalhar, decidiu levá-lo junto à sessão. Cavallazzi conta que repetiu com ele o que viveu na infância com a família.
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Lorenzo tem 1 ano e 10 meses e “sempre foi muito comportado”, diz o pai, que é natural de Florianópolis, mas mora em Brasília. Divorciado, o advogado explica motivo de levar o bebê ao trabalho.
— Era meu dia de ficar com meu filho. E como o tempo com ele é escasso, não desperdiço a oportunidade de estarmos juntos — escreveu em uma rede social.
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O advogado conta que seus pais decidiram voltar para Santa Catarina em 2021, mas ele preferiu ficar. Ele afirma que “ser um pai à distância nunca foi uma opção”.
Além disso, a criança estar em ambiente profissional não é novidade para Cavallazzi. Ele conta que na infância participava de audiências com a mãe, aulas de administração de empresas com o pai, e sessões do tribunal do juri com o padrasto. Ele acredita ser uma influência positiva.
— Este contato dos filhos com o ambiente de trabalho de sua família é saudável — afirma advogado.
A presença de Lorenzo foi destacada na sessão da Segunda Turma, presidida pelo ministro Mauro Campbell Marques e transmitida pelo canal do STJ na internet. Ao questionar aos demais juízes, se poderia antecipar o caso defendido pelo pai do menino, a resposta positiva foi unânime.
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Veja relato do advogado Felipe Cavallazzi
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