Em contraponto ao falacioso discurso da presidente Dilma Rousseff referente à “primavera brasileira” ou aos “movimentos pacíficos”, que corroborou ser o Executivo brasileiro relapso aos compromissos de rever conceitos constitucionais, quebrar as barreiras burocráticas para o desenvolvimento econômico, qualidade na saúde, educação, segurança e infraestrutura, o Congresso começa a dar novos passos para o futuro político nacional.

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A pífia e arrogante conduta da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para com o parlamento brasileiro, culminou na aprovação em primeiro turno da emenda constitucional (PEC) do orçamento impositivo; retirou o cabresto das mãos do Poder Executivo e sua força do toma lá, dá cá, que sempre serviu como arma e moeda de troca para aprovar condutas administrativas unilaterais e firmar compromissos político-partidários para eternizar o comando no poder.

Com esta nova realidade, se aprovado em segundo turno e confirmado pelo Senado, o governo federal será obrigado a pagar as emendas individuais parlamentares no valor equivalente a 1% da receita corrente líquida; isso corresponde a R$ 6,8 bilhões de valores de 2013 ou R$ 6,2 bilhões a valores fechados de 2012, independentemente da vontade do gestor público.

Concomitante a isto, os “movimentos pacíficos” continuam exigindo melhorias, como a recente tentativa de invasão do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde protestavam pela mesma qualidade de atendimento pelo SUS. Pois bem, falecido está o sistema presidencialista em nosso país! Obrigando-nos a decidir, num futuro muito próximo, o que teremos: presidencialismo ou parlamentarismo?

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