O advogado do ex-prefeito de Blumenau João Paulo Kleinübing, Nilton João de Macedo Machado, aguarda resposta sobre pedido para manter em sigilo as interceptações telefônicas que compõem o inquérito da Operação Tapete Negro.
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A solicitação também pede que se identifiquem os responsáveis por divulgar o conteúdo. A chamada petição defensiva se refere tanto aos áudios quanto às transcrições e foi encaminhada à Comarca de Blumenau.
Machado afirma que a solicitação se baseia no artigo 10 da Lei 9296/1996, que diz que é crime “quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”:
_ Agora há um linchamento moral do João Paulo, por uma ação que não tem prova conclusiva identificada. As interceptações telefônicas sempre são protegidas, mesmo que estejam em um processo que não está em segredo de Justiça. Nosso pedido é pela identificação de responsabilidade criminal de quem violou o sigilo _ alega o advogado.
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De acordo com o advogado, o pedido já havia sido encaminhado em fevereiro. Machado explica que a petição será examinada pelo Ministério Público, que emitirá parecer sobre o caso.