Em um dia de trabalho no fim de novembro de 2012, no Centro de Florianópolis, a carga de um caminhão de concreto caiu em cima do auxiliar de serviços gerais Eduardo Vinicius Mello Canarini, deixando o rapaz de 18 anos tetraplégico. O jovem não recebeu nenhum tipo de auxílio da empresa do causador do acidente e a família imagina que o rapaz tinha direitos que não foram respeitados.
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_ Além de não nos ajudar, a empresa tem dificultado que o inquérito policial ande. Omitiram até o número da placa do caminhão que virou em cima do Eduardo _ conta a mãe de Eduardo, Roseli Aparecida Mello, 37 anos.
Responsabilizar a empresa para que ela repare o mal causado é apenas um dos problemas que a família de Eduardo não consegue resolver sem auxílio judiciário. Ele também necessita de atendimento médico especializado, além de uma cadeira de rodas especial e uma cama adaptada para as suas limitações. Motivos para ingressar com ações na Justiça não faltam. O que falta é dinheiro para pagar um advogado.
Famílias com até três salários
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Eduardo, assim como qualquer pessoa que comprove renda de até três salários mínimos, tem o direito de receber orientação jurídica e defesas gratuitas, por meio da Defensoria Pública de Santa Catarina. O problema é que, até agora, o Estado não contava com este serviço.
A boa notícia é que hoje de manhã 45 defensores públicos, que vão atuar como advogados gratuitos em todo o Estado, tomam posse dos seus cargos, em Florianópolis.
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