“ Grande parte das sociedades empresariais que surgem no Brasil têm vida curta. Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, de cada 100 empresas abertas no Brasil, 24 encerraram as atividades no ano seguinte.
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Várias são as razões que tentam justificar essa estatística, mas é necessário reconhecer o inegável sucesso de alguns empreendimentos que conservam crescimento estável e duradouro ao longo dos anos. Nessas sociedades, os proprietários uniram a oportunidade do negócio às boas práticas de gestão empresarial, que viabilizaram manter seu negócio vivo de forma continuada.
Todo o trabalho desenvolvido pelos sócios dessas empresas, porém, é levado à prova quando se trata da sucessão da direção da sua empresa por familiares. Nessas situações não é incomum o acirramento das relações familiares. É necessário à sociedade que pretende fazer sua sucessão se preparar para esse importante passo.
Acreditar que a sucessão ocorrerá naturalmente é correr risco completamente dispensável ao mundo dos negócios. A contratação de profissional para facilitar o diálogo sobre a sucessão da empresa familiar (coach) é o primeiro passo. Identificar os pontos fortes, as fraquezas, qualidades e defeitos dos possíveis sucessores, bem como da própria sociedade, é ferramenta indispensável à boa sucessão.
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Vencida essa etapa, o advogado exerce papel definitivo para a sucessão familiar. Ele redigirá os documentos que possibilitarão a sucessão e definirá regras claras entre os sucessores e seus pais que agora não fazem mais parte da direção da sociedade (modificação em contratos e estatutos sociais etc.).
Além disso, ao profissional do Direito caberá demonstrar os melhores caminhos para guiar a sucessão, isto é, aqueles que representem segurança para a sociedade e seus sócios de forma menos onerosa.“