“ O futuro da aposentadoria pelo INSS para os jovens que ingressam no mercado de trabalho é certo: receberão valores ínfimos e insuficientes para a sua sobrevivência. Normalmente, os aposentados sofrem uma redução considerável na remuneração e se deparam com custos em elevação, decorrentes das despesas com planos de saúde e medicamentos. Por isso, é fundamental que o jovem comece a planejar o futuro o quanto antes. Quatro alternativas se apresentam aos que não têm grande capital: a bolsa de valores, os fundos de previdência privada, o tesouro direto e a poupança.
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A bolsa não exige grandes montantes, mas seus rendimentos são muito voláteis e é necessário um cuidadoso estudo das ações e a assessoria de um bom corretor. O grande risco reside na eventual necessidade de resgate da aplicação em um momento de crise econômica, quando os ganhos de anos de investimento poderão ser consumidos pelas baixas dos preços. Os fundos de previdência privada são uma alternativa interessante, especialmente aqueles ligados a entidades de classe. O investidor deve, contudo, observar o perfil do fundo.
O tesouro direto é uma excelente alternativa, pois permite aportes a partir de R$ 30,00. As taxas de administração normalmente são mais baixas que os fundos previdenciários, mas vale a pesquisa. O investidor pode fazer várias aplicações em qualquer periodicidade, quando tiver a disponibilidade do dinheiro a ser aplicado, e receber parte ou a integralidade do valor aplicado uma vez por semana, com prejuízo pequeno pelo resgate antecipado. A poupança é de baixíssimo risco, com reduzida burocracia, sem taxas de administração e sem incidência do Imposto de Renda. Ocorre que a remuneração é baixa e pode representar até perda do valor investido se houver alta da inflação com juros. Portanto, destina-se apenas para guardar recursos a curto prazo.
O importante é que os trabalhadores e profissionais liberais guardem recursos na vida ativa para garantir uma aposentadoria mais tranquila. “
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