Claudia Tambosetti, 46 anos, que estava desaparecida desde o último sábado (3), foi encontrada morta no início da tarde desta terça-feira (6) em Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí. O corpo estava próximo do carro em que a advogada e a filha estavam no dia do sumiço. A menina, de seis anos, foi encontrada sem vida dentro do carro. 

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> Advogada que estava desaparecida com a filha é encontrada morta em Rio dos Cedros​

Desde que o corpo de Liz Passero foi encontrado, na tarde de segunda-feira (5), mergulhadores, bombeiros e cães farejadores atuavam na região do Rio Rosina em busca da mulher. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, o cadáver foi localizado por volta de 12h20min, a 30 metros da Pagero TR4, por meio de busca subaquática. 

> Criança que desapareceu com a mãe é encontrada morta em carro submerso em Rio dos Cedros

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Segundo familiares, a Celesc fechou as comportas da hidrelétrica para diminuir a correnteza do rio e auxiliar nas buscas. A Polícia Científica esteve no local e levou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML). Um exame pericial deve confirmar a causa da morte. 

Carro submerso

A Pagero TR4, carro da família, foi encontrada submersa no rio dois dias depois de mãe e filha sumirem ao saírem para ir ao supermercado. Populares perceberam marcas de pneu, que indicavam uma saída de pista, e sinalizaram para os bombeiros militares, que organizaram a retirada do automóvel da água.

A janela do motorista estava aberta, informaram os socorristas, mas somente o corpo da criança estava dentro do carro.

Claudia, o marido a filha e o cachorro foram à região passar o final de semana no sítio da família, conta a sobrinha da mulher Larissa Tambozetti. De Jaraguá do Sul, o casal costumava frequentar o imóvel em dias de descanso. No sábado, logo depois do meio-dia, a advogada saiu com a filha de seis anos e um cachorro para ir ao supermercado, na mesma localidade.

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Durante o trajeto, porém, as duas sumiram. A família então se mobilizou e acionou o socorro. Uma força-tarefa foi montada para encontrar as duas, envolvendo instituições como o Corpo de Bombeiro Militar, o Grupo de Resgate de Alto Risco (Gerar), policiais e moto clube.

Para o delegado André Beckman, que acompanha o caso, tudo indica que houve um acidente. Para confirmar a suspeita, o investigador deve pedir algumas perícias à Polícia Científica, ouvir testemunhas e avaliar o laudo necroscópico.

— Os sinais encontrados dão conta de um possível afogamento, sem sinais de violência. Então por enquanto temos entendido que se tratou de um acidente de trânsito — declarou.

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