Para diminuir o volume de lixo que vai para os aterros e deixar de enterrar nutrientes dentro de embalagens plásticas, a compostagem doméstica tem sido uma boa solução para pessoas que pretendem ter uma vida mais sustentável.
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Há quatro anos, a rotina da advogada e ativista joinvilense Thayse Martins Rodrigues mudou ao perceber a quantidade de resíduo orgânico que gerava. Com o costume passado de família, começou a fazer a compostagem dentro do apartamento também.
– Descobri que não precisava de um quintal ou uma área muito grande. Com três caixas, uma furadeira e algumas minhocas, retomei a compostagem, na minha sacada, e acredito que não vou parar nunca. É um caminho sem volta – disse.
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Segundo ela, a nova relação criada com os resíduos a fez entender a responsabilidade com aquilo que gera, e ajuda a evitar ainda mais desperdício de alimentos. Além disso, a advogada eliminou a utilização de sacolas plásticas.
Pelas redes sociais, ela compartilha a rotina de compostagem e dá dicas para quem quiser se aprofundar no assunto.
Rotina simples e eficiente
A composteira de Thayse é composta de três caixas empilhadas. As duas primeiras, para colocar os resíduos, e a última para coletar o biofertilizante, o produto líquido da compostagem.
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– Como minha composteira tem minhocas, posso colocar cascas de vegetais e ovos, borra de café e saquinhos de chás. Eu vou acumulando esses itens durante a semana, colocando em um pote fechado e no final de semana eu despejo na caixa de cima, cobrindo com alguma matéria seca – afirma.
De acordo com ela, o processo de decomposição acontece com a ajuda das minhocas californianas. Com as duas caixas cheias, o que demora em média dois meses, chega a hora de coletar o adubo daquela com o resíduo mais antigo e o biofertilizante.
Após, começa tudo outra vez.
– Uso o adubo e o biofertilizante nas minhas plantinhas e dou também para meus amigos e familiares – disse.
Semana da Compostagem
Para celebrar e conscientizar sobre a importância da técnica, a Semana da Compostagem acontece, em Joinville, de 7 a 13 de maio. Parte de um calendário internacional, as atividades gratuitas na cidade acontecem com oficinas, visitas técnicas e palestras.
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A programação completa pode ser conferida nas redes sociais @joinville.lixozero.
Já a Semana Lixo Zero acontece no final de outubro, e traz o conceito de lixo zero para um debate com falas sobre compostagem, reciclagem, agrotóxicos, entre outros.
*Sob supervisão de Raquel Vieira
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