A principal adutora do Rio Pilões, que rompeu no último domingo provocando falta de água em algumas regiões da Grande Florianópolis até esta quinta-feira, fica dentro do Parque do Tabuleiro, área de preservação permanente com mata intocada e de difícil acesso. Está instalada no alto de morros e em terrenos acidentados (exatamente para captar a água de melhor qualidade), sujeitos a fenômenos naturais que podem acontecer na região e provocar acidentes, como o dessa semana. Em janeiro do ano passado, a mesma adutora já tinha registrado um problema semelhante, e a Grande Florianópolis ficou sem abastecimento de água por cerca de 12 horas.
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Para prevenir novos rompimentos, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) vai realizar uma obra de reforço nos pontos mais vulneráveis da estrutura. Ao todo, oito quilômetros de adutoras serão avaliados metro a metro. Serão reforçados pontos que tenham risco de deslizamento ou queda de árvores, tanto na adutora principal, quanto nas duas secundárias, que são acionadas em situações eventuais e em períodos de maior consumo. A obra de reforço vai começar assim que terminar a recuperação das adutoras secundárias, trabalho que está sendo realizado nesta quinta-feira.
Segundo a Casan, as adutoras são constantemente monitorada por técnicos. As regiões atendidas pela água proveniente do Rio Pilões são as cidades de Palhoça, São José, Biguaçu, Florianópolis – na parte Continental, Centro e bairros Trindade, Itacorubi, João Paulo, Cacupé, Saco dos Limões e Costeira.