O prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), criticou os atos terroristas de bolsonaristas após a invasão no Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto no último domingo (8), em Brasília (DF).
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Nas redes sociais, o prefeito classificou os crimes como “lamentáveis”. Adriano Silva ainda escreveu que defende o direito à manifestação e à liberdade de expressão, mas “a violência e a depredação de órgãos públicos são inaceitáveis”.
Por fim, o chefe de Executivo municipal ainda diz que “em qualquer ato democrático, o respeito deve prevalecer”.
Em Joinville, mesmo em número reduzido, golpistas continuavam em um acampamento na frente do 62º Batalhão de Infantaria na noite de domingo.
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Governador de SC condena violência em Brasília
O governador Jorginho Mello (PL) também se manifestou na noite deste domingo (8) sobre os ataques provocados por bolsonaristas radicais em Brasília. Em nota, o chefe do Executivo de Santa Catarina condenou o uso de violência e disse que o “momento exige cautela”.
Jorginho Mello condena violência durante ataques em Brasília: “Momento exige cautela”
“Precisamos trabalhar pelo país, de olho nos valores que acreditamos e defendemos, mas jamais com uso da violência. É preciso lembrar os comportamentos que tanto criticamos e agir diferente. Manifestações são legítimas quando são pacíficas”, afirmou Jorginho a respeito dos atos.
Atos terroristas
Durante a tarde do último domingo, bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Nem mesmo a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF, escapou do ataque. Móveis, objetos, documentos e até obras de arte foram depredadas.
Em Santa Catarina, golpistas chegaram a bloquear por cerca de 30 minutos a BR-101 no Km 117, em Itajaí, com fogo em pneus e barricadas. A rodovia foi liberada por volta das 18h30min.
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Vídeos que circulam pelas redes sociais expõem bolsonaristas radicais carregando caminhonetes com dezenas de pneus pouco antes de a rodovia ser bloqueada. As imagens mostram, ainda, pessoas vestidas de verde e amarelo convocando atos antidemocráticos minutos antes de objetos serem espalhados pela estrada.
Para conter os atos com teor golpista e antidemocrático, Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro. O secretário de segurança pública do DF, o bolsonarista Anderson Torres, foi exonerado do cargo.
Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, na madrugada desta segunda-feira (9), o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pelo prazo inicial de 90 dias. Centenas de pessoas já foram presas.
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