As adolescentes que teriam fugido de casa na semana passada foram vistas na segunda-feira, dia 16, no Bairro Ingleses, no Norte da Ilha. Segundo Suzana Campos, mãe de Juliane Dagostini, de 13 anos, comerciantes e moradores da região estão ajudando a localizarem as meninas e contam que as duas estão sem abrigo fixo e sem dinheiro.
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Ainda segundo Suzana, a informação de que as meninas estariam no Bairro Ingleses já chegou no dia 11, sendo possível que as adolescentes estejam pela região desde então. Por conta dessa informação, a Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas de Santa Catarina (DPPD-SC) não descarta o envolvimento de um adulto.
A DPPD-SC também recebeu denúncias de que as adolescentes estariam no bairro. Porém, ainda aguardam informações mais concretas para iniciarem as buscas.
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– Elas estão se escondendo. Souberam que estávamos pelo bairro e foram para a Favela do Siri [Vila do Alvoredo], pensando que eu não iria lá. Mas consegui autorização e fui. Recebi informações de muita gente. As pessoas estão me ajudando – conta Suzana, mãe de Juliane, que ao saber que as meninas estavam nos Ingleses, foi para o bairro e ficou das 13h30 à meia noite, desta segunda-feira, procurando a filha. Porém, a procura foi em vão. Até o momento as duas continuam desaparecidas.
Uma comerciante teria contado à Suzana que as meninas foram em seu mercado e tentaram comprar uma caixa grande de suco, mas, ao contarem o dinheiro, tiveram que trocar por uma caixa menor e saíram dividindo o alimento.
– Espero que essa falta de dinheiro impulsione a volta dela para casa. Dizem ainda que elas estão na rua, sem paradeiro – diz a mãe aflita.
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No dia 11 as meninas foram vistas na praia da Joaquina – onde teriam tirado a foto postada no Facebook – e, mais tarde, avistadas nos Ingleses.
Josnir Pires, pai de Jamilli Oliveira Pires, de 14 anos, não sabia da localização da filha até receber o contato da reportagem e disse que irá atrás da filha ainda hoje. Sobre como agiria ao reencontrar a filha, o pai respondeu:
– Não sei. Estou confuso. Quero entender. Nunca larguei a minha filha sozinha, mas sei que ela queria liberdade. Só quero ajuda para saber como lidar com ela. Mesmo sabendo que carinho de mãe é insubstituível, sempre tentei suprir isso.
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Ajude:
Caso tenha alguma informação que leve até às meninas, ligue:
* 181 – denúncia imediata, sem necessidade de identificação.
* (48) 3665-5595 – Delegacia.