A adolescente Gislaine Simões, 15 anos, que recebeu a notícia de que seu bebê estava morto, ainda no ventre, quinta-feira à noite, no Hospital Regional de São José, recebeu alta horas depois da retirada do bebê sem vida. O feto foi retirado por meio de um parto induzido por medicamentos, com 4,1 kg e nove meses completos de gestação. A espera pelo procedimento durou mais de 24h.

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A família da adolescente diz que irá recorrer à Justiça para denunciar o Regional por negligência, já que a jovem havia sido mandada para casa quando foi ao Hospital Regional com dores de parto, dias antes.

Sábado a tarde, quando era feito o sepultamento do bebê, nascia outra criança na família: Gabriel, filho da prima de Gislaine.

O bebê nasceu prematuro, com 2,3 kg, e está internado no Hospital Regional.

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– Não temos dinheiro, somos pobres. Mas somos educados e por isso não poderemos deixar esta situação passar em branco. Minha sobrinha sofreu mais do que necessário e ainda perdemos um bebê. O nascimento do meu neto foi tão surpreendente que nos deu força para continuar – desabafa a tia da adolescente Gislaine, Ivonete Souto Araújo, 44 anos.