A adolescente suspeita de, junto com uma amiga, matar o pai a facadas em São Miguel do Oeste, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, pediu para ir ao velório. A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) ao Diário Catarinense. O pedido, no entanto, foi negado. As duas permanecem apreendidas em Chapecó.

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O crime aconteceu na sexta-feira (15), quando o policial civil, de 46 anos, foi encontrado morto, com ferimentos de faca no pescoço. A filha e a amiga confessaram a autoria após serem confrontadas pela polícia.

As duas foram encaminhadas, no sábado (16), ao Centro de Atendimento de Adolescentes (Case) em Chapecó, onde permanecem apreendidas. O processo segue em segredo de Justiça.

O policial civil foi sepultado no sábado no Cemitério Municipal de São Miguel do Oeste.

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Polícia investiga motivação 

Apesar das suspeitas pelo crime estarem apreendidas, a polícia continua as investigações sobre o caso. Um dos objetivos, segundo o delegado João Westphal, titular da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de São Miguel do Oeste, é entender qual a motivação do crime. 

Além disso, ele afirma que a suspeita de matar o pai não citou durante o depoimento o caso Richthofen, apesar da hipótese ter sido inicialmente levantada. 

— Esse tipo de caso é bastante sensível. Se houver algo de influência de algum caso famoso, ou mesmo algum grupo voltado a ataques, certamente será divulgado e a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil atuará em conjunto — destaca o delegado.

A polícia também apreendeu aparelhos eletrônicos, que devem passar por perícia nos próximos dias.

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