Um adolescente de 17 anos tentou pichar a parede da base operacional da Vila Aparecida, localizada na parte Continental de Florianópolis, na tarde desta quinta-feira.
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O garoto chegou a escrever a letra G, mas foi surpreendido por um dos dois policiais que estavam no interior do posto, por volta de 16h. Portava um spray.
A suspeita de policiais é que ele fosse pichar as siglas de alguma facção criminosa. O adolescente é morador do bairro, foi encaminhado à 6º Delegacia de Polícia e liberado.
A notícia se espalhou rapidamente à tarde entre policiais civis e militares, além dos setores de inteligência, que monitoram a possível ação de criminosos em ataques contra bases das polícias.
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No último domingo à noite, a base da Vila Aparecida foi atingida por tiros disparados por volta de 23h. Os disparos atingiram a parede dos fundos e o carro de um morador. O autor teria sido visto correndo a pé – os vidros do posto são blindados em razão de outros ataques.
PMs em alerta na Grande Florianópolis
Se em Blumenau o comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar (PM), tenente-coronel Cláudio Roberto Koglin, confirmou ao Jornal de Santa Catarina a existência de alerta do setor de inteligência sobre novos atentados no Estado, em Florianópolis ainda não há informações oficiais.
O comandante do 4º Batalhão da PM, tenente-coronel Araújo Gomes, disse no começo da noite que a corporação está atenta com os últimos fatos ocorridos e diante do “pré-aniversário” de fundação da facção criminosa, em março.
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O comandante afirmou que ainda não havia recebido nenhum comunicado de alerta oficial do setor de inteligência da corporação.
– Compartilhamos algumas informações nesse sentido no Whatsapp. Tem alguma coisa no ar, o aniversário da facção… Estamos atentos – comentou Araújo Gomes.
A Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc) pediu alerta aos PMs e cobrou do governo a entrega dos Kits de segurança pessoal.
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– Se um comandante de batalhão disse (de Blumenau), acreditamos e nesse caso, orientamos os praças a redobrarem a atenção, assim como vamos continuar cobrando do governo os KITs, os quais foram prometidos por conta do pacto pela segurança pública e até agora nada – disse o presidente da Aprasc, Elisandro Lotin.
De acordo com o governo do Estado, a entrega dos equipamentos, que estava prevista para novembro, foi adiada para março deste ano.