Um homem foi condenado a 12 anos de prisão após ser acusado de abusar da enteada em Monte Carlo, no Meio-Oeste de Santa Catarina. De acordo com o Ministério Público (MPSC), o caso foi descoberto depois da vítima, que possui uma deficiência intelectual, participar de uma aula sobre reprodução sexual. A decisão ainda cabe recurso.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

Conforme a promotoria, durante a aula, a menina teria reagido com inquietação ao conteúdo e contou aos professores o que havia sofrido em casa. O Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou a adolescente a um abrigo durante as investigações. Já a mãe dela se separou do homem após saber dos abusos.

— O réu prevaleceu-se da situação de vulnerabilidade da enteada e da relação de confiança entre ambos e acariciou suas partes mais íntimas, cometendo estupro de vulnerável, conforme prevê a nossa legislação — pontua a promotora de Justiça Andréia Tonin.

SC estuda criar “ficha suja” de homens com histórico de violência contra a mulher

Continua depois da publicidade

Além disso, conforme a denúncia feita pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Fraiburgo, a menina “não possuía o necessário discernimento para a prática do ato”. O homem foi condenado a 12 anos de reclusão por estupro de vulnerável. Além disso, terá que pagar uma indenização de R$ 20 mil à vítima por danos morais.

Previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro, o crime de estupro de vulnerável ocorre quando o acusado tem conjunção carnal ou pratica ato libidinoso com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. As penas variam de oito a 15 anos de prisão.

Leia também:

Aeroporto de Florianópolis é liberado quase 24 horas após acidente com avião

DEIC faz buscas em empresas suspeitas de fake news contra secretários da prefeitura de Florianópolis

Criadouros clandestinos de javalis são desativados em SC e produtores recebem multas