A adolescente de 17 anos assassinada pelo namorado no último domingo (5) em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis, foi morta por sufocamento causado por esganadura, segundo laudo pericial. O corpo de Érica da Silva Scheidt foi encontrado na casa em que ela vivia com o suspeito, após a sogra da vítima avisar a polícia sobre um possível crime.
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Apontado como autor do feminicídio, o jovem de 21 anos se apresentou à polícia e está preso em Lages, na Serra catarinense. A defesa afirma que ele agiu sem intenção de matá-la, “tanto é que, após o infeliz fato ocorrido, tentou reanimá-la e saiu para buscar ajuda”, diz nota enviada pelos advogados Diego Rossi Moretti e Bruno Ribeiro ao Diário Catarinense.
À frente do caso, o agente de Polícia Civil, Vanderlei Kanopf disse que as circunstâncias e a motivação do assassinato ainda são apuradas, mas adiantou que as investigações até então não apontam que o suspeito teria tentado reverter a situação.
– Não indicam isso, preliminarmente. [O autor] ficou em silêncio com o seu defensor – resumiu Kanopf, que preferiu não comentar a tese da defesa.
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Ainda, segundo o agente policial, laudos periciais complementares foram pedidos ao Instituto Geral de Perícias (IGP) e são aguardados. Testemunhas que possam contribuir quanto ao convívio pré-crime do casal também devem ser ouvidas nos próximos dias.
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Erica e o namorado tinham um relacionamento desde 2018, ao menos, quando passaram a viver juntos, segundo investigações. Ela foi sepultada no cemitério Evangélico Luterano na segunda-feira (6), um dia após o crime.
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