Um aditivo de R$ 3,2 milhões motivou a rescisão do contrato entre a prefeitura de Florianópolis e o consórcio Alves Ribeiro/Conpesa, responsável pelas obras de duplicação da Rua Deputado Antônio Edu Vieira e de construção do primeiro trecho do corredor exclusivo de ônibus chamado de “Rapidão”.

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A empreiteira solicitou um acréscimo ao contrato original firmado em maio de 2016 de R$ 37 milhões, para reequilíbrio do contrato em razão das adequações necessárias ao projeto, bem como para custear a administração local das obras. A Procuradoria Geral do Município e a Secretaria de Infraestrutura consideraram o pedido inviável. A prefeitura informa que a rescisão ocorre de comum acordo, mas somente vai ocorrer após a total desmobilização do canteiro de obras pela Alves Ribeiro/Compesa.

O novo edital está sendo preparado para ser lançado em dezembro. “É nosso compromisso entregar a obra para a população dentro do prazo e eles não estavam cumprindo o acordo”, disse Gean Loureiro.

A duplicação da Rua Deputado Antônio Edu Vieira, no bairro Pantanal, integra a implantação do anel viário, que percorrerá toda a extensão da Avenida Beira-Mar, desde o Centro até a Via Expressa Sul, passando pela Agronômica e Trindade.

Até o momento, foi executada parte do que estava previsto para o primeiro e o segundo segmentos do trecho, nas proximidades da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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No primeiro segmento, em 300 metros de extensão da Avenida Professor Henrique da Silva Fontes, entre o trevo do Hospital Universitário (HU) e o início da Rua João Pio Duarte Silva (em frente à Dona Benta), 200 metros da nova pista, de concreto, estão parcialmente prontos. Falta o alargamento de faixa onde será construída estação dupla de embarque e desembarque.

No segundo segmento, de cerca de um quilômetro, na Rua Deputado Antônio Edu Vieira, entre a Dona Benta e a Eletrosul, em terreno cedido à prefeitura pela UFSC, já foi concluída a drenagem e a terraplenagem para a construção da nova pista.

O primeiro trecho do anel viário, também chamado de trecho Sul, irá do Terminal de Integração do Centro (Ticen) até o trevo de acesso ao HU, numa extensão de sete quilômetros. Os recursos são oriundos de financiamento da Caixa Econômica Federal. Para a execução de todo o anel viário, está previsto um investimento de R$ 162 milhões, financiados.

No outro extremo, a duplicação da parte final da Deputado Antônio Edu Vieira, entre a Eletrosul e o Armazém Vieira, depende de desapropriações. A novidade é que o financiamento pela Caixa poderá ser usado nessas indenizações.

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