A derrota do Figueirense para o Avaí, domingo, com gol aos 46 minutos do segundo tempo, não foi bem digerida pelo técnico do Furacão, Adilson Batista. Segundo ele, o tento marcado por Eduardo Costa foi ilegal, já que o jogador estaria em posição de impedimento. Insatisfeito, o comandante ainda citou a arbitragem no primeiro clássico, que gerou reclamação da parte azurra.
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– Teve duas situações de impedimento que não foram marcadas, teve o lance do gol que estava impedido no primeiro e no segundo, que não foi marcado, aí não tem como fazer milagre. No jogo todo mundo reclama e dá ênfase que o Célio Amorim (árbitro do primeiro clássico no Scarpelli) deu pênalti, só que no primeiro, quando estava amarelado, o Saci saiu do meu lado e tomou uma porrada, foi vista grossa. Tá todo mundo falando e não acontece nada, eu também tenho o direito de reclamar. Não estou aqui chorando ou reclamando, não faz parte da minha história, é só analisar. No jogo passado todo mundo questionou, agora tá ali, tá impedido. Era um jogo que não era pra terminar assim.
Adilson Batista também se incomodou com o jogo sendo conduzido pelos jogadores avaianos, em especial os experientes Marquinho e Eduardo Costa, que, a todo momento, conversavam com o árbitro Ronan Marques da Rosa.
– Eu acredito que tinha irregularidade, agora vocês intensifiquem. No jogo passado fizeram um escândalo. Todo mundo quer apitar o jogo, e hoje apitaram, deram pontapé, não fizeram prevalecer as leis, o Toscano foi agredido dentro do gol, o Ronaldo daqui a pouco tem uma fratura e não aconteceu nada com o Eduardo Costa. A gente lamenta. Mas já estamos no futebol, vacinados, e já sabemos como funciona.
O Figueirense terá pela frente uma pausa no Estadual. Isso porque na quarta-feira a equipe estreia pela Copa do Brasil. A primeira partida na competição nacional será contra o Desportivo Ferroviária, do Espírito Santo, fora de casa.
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