Adilson Batista elogia o Figueirense, mas não sabe se repetirá esquema diante do JEC

A vitória do Figueirense sobre o Guarani de Palhoça, no domingo, agradou ao técnico Adilson Batista. Após a partida, o treinador elogiou a postura da equipe, que teve uma nova formação, com três atacantes. O treinador não revelou se vai repetir o esquema tático, mas aproveitou para explicar a nova forma de jogar do Figueirense.

– Não sei dizer se vou repetir ou não, cada jogo é uma história. Mas, na verdade, não jogamos com três atacantes, jogamos no esquema 4-2-3-1. O Ricardinho e o Eliomar foram bem atuando abertos, com o Felipe Nunes fazendo as infiltrações – argumentou o treinador.

Coincidentemente, os três gols do Figueirense foram anotados em chutes de primeira (quando o atleta não faz o domínio antes da conclusão). A jogada, aliás, era especialidade de Adilson nos tempos de jogador.

– Na minha época, eu costumava bater muito de primeira, mas para o outro lado, pra tirar o perigo – brincou o treinador, que se destacou na zaga de grandes clubes, antes de falar com seriedade.

– Os gols foram bem trabalhados, bem construídos. Isso mostra a inteligência dos nossos jogadores.

Além dos atacantes, quem também arrancou elogios de Adilson foi Felipe Nunes, que entrou no time graças à contusão sofrida por Danilinho. Escalado de última hora, o meia foi o autor do primeiro gol alvinegro e deu trabalho à defesa do Bugre antes de deixar o campo por cansaço.

– Eu dou um desconto para o Felipe Nunes, porque ele não teve a preparação ideal para o jogo. Trata-se de um atleta dedicado, que sempre faz mais para melhorar, principalmente na parte física, e que nos ajudou muito hoje – disse o treinador.

Desfalques preocupam Adilson

Além de Danilinho, machucado, Adilson não poderá contar com Ronaldo Tres e Willian Magrão no clássico contra o Joinville pela segunda rodada. Os dois volantes receberam o terceiro cartão amarelo neste domingo e deram mais uma dor de cabeça para o treinador.

– O Danilinho é um jogador com grande potencial, como todos os outros que estão lá (no Departamento Médico): Tinga, Magrão e Heber. É claro que nós gostaríamos de ter todos os atletas inteiros, mas isso faz parte do futebol. Começo desde já a quebrar a cabeça em busca de alternativas – afirmou o treinador, que ainda disse que pode ir atrás de reforços para suprir as perdas por lesão.